segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Filmes para a noite de Natal


A noite do dia 24 para 25 de dezembro sempre foi a minha favorita do ano.

A ceia de Natal, a família toda reunida, os amigos, a criançada fazendo aquela algazarra gostosa, presentes...

Infelizmente este ano vou passar a noite de Natal trabalhando.

Talvez o pessoal do serviço resolva fazer alguma coisinha pra data não passar em branco, mas ainda não tem nada certo.

Se eu estivesse em casa, certamente iria fazer um pratão com bastante arroz com passas, peru e pêssegos (minha comida favorita), encher um copão de coca-cola e sentar no sofá da sala pra assistir algum filme, enquanto o pessoal comemora. Não, não sou tão anti-social e nem odeio os convidados, é apenas o MEU ritual de Natal. Toda e qualquer interrupção é bem-vinda.

Fica minha sugestão de filmes para a noite:

- Férias Frustadas de Natal
- Gremlins
- Sexta-Feira 13 parte 8 (sei lá pq...)
- O Grinch
- Edward Mãos de Tesoura
- Esqueceram de Mim (o 1° ou o 2°, os outros são uma bosta)
- Os Fantasmas Contra-Atacam
- E.T.
- Natal Negro
Bom, é isso...
...E FELIZ NATAL!

domingo, 18 de novembro de 2007

OS VELHOS E SUAS MANIAS IRRITANTES



No século passado eu e meu amigo Pedro Baldurquino conseguimos catalogar em uma lista várias manias que notávamos em pessoas de mais idade.
Naquele tempo, foi tudo feito numa folha de caderno, escrito a lápis.
Tempos depois ele ganhou um computador e como ainda tinha a lista guardada em algum canto passou ela para lá.
A pouco tempo ele me passou a lista por
em@ail e resolvi postar ela aqui pra ver se vcs concordam:

OS VELHOS E SUAS MANIAS IRRITANTES:

- Dizem que quando eram jovens faziam tudo melhor do que as pessoas fazem hoje;
- Se acham os maiores coitados, criam gatos e reclamam dos mendigos nas ruas;
- Se lembram perfeitamente de coisas que aconteceram há mais de cinqüenta anos, mas não se recordam de onde deixaram os óculos;
- Usam o estado físico e a idade dos conhecidos como parâmetros para avaliar o sua própria condição;
- Dormem nos momentos mais impróprios;
- Adoram destacar a semelhança dos adolescentes com seus avós e bisavós;
- Não entendem em que ano da escola estão seus netos, e tomam horas deles tentando fazê-los explicar;
- Não se esforçam para entender as novas tecnologias, simplesmente porque elas não pertencem ao "tempo deles";
- Usam as mesmas roupas que seus pais usavam quando tinham dez anos;
- Cantam músicas que apenas eles conhecem;
- Encontram em qualquer palavra um elo de ligação com alguma história do seu passado;
- Não admitem que estão ficando surdos, mas reclamam que falamos baixo demais;
- Acham que todas as outras pessoas estão erradas. Eles sempre estão certos;
- Ficam parados no meio do caminho, observando qualquer coisa que lhes tenha chamado atenção como se a sua presença não fizesse a menor diferença;
- Acham que todos estão dispostos a se sacrificar um pouco para tornar suas vidas mais fáceis;
- Dirigem de chapéu;
- Nunca dirigem carros que tenham menos de trinta anos;
- Fazem a mesma pergunta no mínimo três vezes por dia;
- Acham que tudo o que acontece no planeta gira em torno de sua existência;
- Usam a desculpa da surdez para escutar a conversa alheia;
- Colocam, no mínimo, um acento em cada palavra que escrevem;
- Transformam qualquer unha encravada em um sofrimento mortal e agonizante;
- Acham que os únicos programas de qualidade na televisão são o Jornal Nacional e as novelas mexicanas;
- Possuem a incrível capacidade de transformar uma conversa de trinta segundos num bate papo de quatro horas;
- Ao verem os mais jovens saindo à luz do dia perguntam: "Hoje tem matinê?";
- Gastam cerca de cem reais por mês para ligar para os amigos com o intuito de reclamar da aposentadoria;
- Mostram o mesmo álbum de fotos contando sempre a mesma história, como se fosse a primeira vez;
- Acreditam que o cigarro faz mal para todos, menos para eles que já fumam a cinquenta anos e nunca viciaram;
- Acham que ter uma vida mais saudável é tomar sol;
- Saem para fazer caminhada (ordem do médico), e voltam duas horas depois, sem ter passado da esquina porque pararam para conversar;
- Não conseguem entender porque alguns jovens não serviram ao exército;
- Sussurram "noves fora" sempre que fazem alguma conta de cabeça;
- Usam cinta mesmo sabendo que se a calça estiver acima do umbigo ela não vai segurar;
- Usam óculos maiores que a cara;
- Não conseguem chegar ao final de uma frase que termine com o nome de algum ator ou atriz;
- Dizem que o leite lhes faz mal, mas comem carne de porco;
- Na opinião deles, as melhores partes de um frango assado são os pés, o curanchim e o pescoço;
- Sempre sentem mais frio/calor ou mais sal/açúcar do que as outras pessoas;
- Arrastam os pés só quando estão de chinelos;
- Se alguém comenta que conhece alguém que sabe fazer alguma coisa, dizem que sabem de alguém que faz melhor e mais barato;
- Sempre falam que "aqueles tempos" eram melhores, sem levar em conta que se vivêssemos naqueles tempos eles provavelmente já estariam mortos;
- Acham que o único problema de vista que existe é a catarata;
- Sentem um incrível necessidade de demonstrar a dor que sentem sempre que se sentam;
- Perdem totalmente a noção da própria força;
- Acham que os livros estão errados, e eles certos;
- Sempre têm algo a acrescentar aos livros de história;
- Acham que as escolas deveriam voltar a ensinar latim;
- Consideram uma pessoa que saiba uma língua estrangeira um verdadeiro fenômeno;
- Acham todas as crianças lindas;
- Nunca prestam atenção no conjunto, e sim nos detalhes;
- Preferem pagar tudo com moedas, mesmo que levem horas para contá-las;
- Consideram-se íntimos de todos os seus vizinhos;
- Falam de suas doenças como se exibissem troféus;
- Ignoram o fato de que estejam crescendo pelos em suas orelhas;
- Não se satisfazem com nenhuma conclusão, apenas se conformam;
- Acham que ninguém com menos de trinta anos tem responsabilidade;
- Acham que os eletrodomésticos antigos eram melhores porque nunca iam para o conserto;
- Dizem: "pra você tomar um sorvete", sempre que dão dinheiro a um jovem;
- Não acreditam que certas coisas custam menos que cinco reais;
- Se não estão sentindo nenhuma dor, acham que algo está errado;
- Gastam mais energia do que as pessoas que estão cuidando deles, apenas para saber se realmente estão cuidando deles;
- Peidam sem perceber;
- Nunca terminam o que começam a comer;
- Acreditam em tudo o que diz a televisão;
- São incapazes de entender o que são os "efeitos especiais" no cinema;
- Ficam forçando a vista por horas, até resolverem pegar os óculos;
- Interrompem as pessoas durante algo extremamente importante para dizer que não querem atrapalhar;
- Fazem barulhos inimitáveis com a boca;
- Não chamam os carros de carros e sim de automóveis;
- Acham que precisam conhecer todo mundo;
- Recusam a ajudar no dever de casa porque "no seu tempo a matemática era diferente".

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Anjos


Eu não acredito em anjos da guarda. Ponto.

Ponto?

É impressionante como certas coisas podem acontecer tão de repente, mudarem de uma hora para outra...

Quinta-feira, primeiro dia do feriado prolongado de 15 de Novembro. Tínhamos tido visitas em casa.Eu estava deitado no sofá assistindo um DVD de filme antigo, minha namorada e minha mãe no quarto dela quebravam a cabeça com uma máquina de costura tão ou mais antiga que o filme e meu pai no meu quarto estava tentando se conectar a internet após um pancadão de chuva. Ele então olha para o relógio e resolve ligar para o celular da namorada do meu irmão, que tinha saído de viagem para passar feriadão com ela. Uma amiga dela atende e diz que houve um acidente, que ela machucou o braço. Não sabe dizer nada a respeito de quem a acompanhava.Ao mesmo tempo o telefone toca na sala e eu atendo...

Quarenta minutos depois estamos os quatro (eu, minha namorada, e meus pais) no Pronto Socorro de Ouro-Fino, cidade próxima a minha Jacutinga.O carro em que meu irmão e minha cunhada estavam havia capotado.Ela fraturou a clavícula e cortou o braço. Meu irmão sofreu apenas algumas escoriações leves.

O telefonema que atendi antes era de uma Sra. que ouviu na rádio os nomes dos acidentados e reconheceu um deles como sendo amigo de seu filho. Ela me tranquilizou dizendo que falaram que estava tudo bem com ambos. Agradeci e liguei para a Santa Casa de lá, onde me passaram o número do P.S.Por sorte consegui falar direto com o médico que os tinha atendido. Mais uma vez fui tranquilizado, os dois estavam bem. Mesmo assim a viagem para lá pareceu longa, e não foi pq chovia e a estrada estava ruim. Minha mãe não parava de rezar...

Cada pessoa tem a sua maneira de reagir as situações, mas aquela velha máxima de que O que os Olhos não veêm o Coração não sente é verdadeira em todas as suas variantes: Cada um de nós só ficou sossegado após ver por si mesmo que os dois estavam bem. A sua maneira, todos ficaram felizes. Uns choraram, outros riram e também teve quem ficou em silêncio...

O acidente foi sobre uma ponte. Por pouco não caíram de uma altura de aproximadamente 50 metros. Repetindo o que ouvi a exaustão, podia ter sido bem pior...

A enfermeira que ajudou nos curativos disse que a seis anos atrás, no mesmo local, perdeu um de seus filhos num acidente semelhante.

Depois da capotagem meu irmão e minha cunhada ficaram pendurados de cabeça para baixo. O tanque de gasolina vazava. Um carro branco parou ao lado, um casal desceu, tirou os dois do carro, os levou para o Pronto Atendimento e depois simplesmente sumiu...

Eu não acredito em anjos da guarda.

Espero que eles acreditem em mim...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Esperteza


Um belo dia o fazendeiro acordou e viu a porta do galinheiro escancarada. Espiou lá dentro e viu penas pra todo lado, ovos quebrados, sangue e os moradores remanescentes todos empoleirados com olhos mais arregalados do que o habitual.
Sua conclusão foi imediata: Uma raposa!
E estava certo pq, na mesma noite, viu o bicho. Tinha colocado uma cadeira na varanda e ficou lá esperando um novo ataque, de espingarda na mão. Na hora H, entretanto, não conseguiu apertar o gatilho. A visão do patético animal (magricelo e narizudo) o comoveu.Seria um tiro certeiro no meio dos olhos da criatura a melhor solução?
Não, não seria, pensou o fazendeiro.
A coitada da raposa não tinha outra alternativa para não morrer de fome a não ser agir de acordo com sua natureza oportunista. Incapaz de caçar com aquele seu corpinho esquálido, tinha que se contentar em pegar presas indefesas de surpresa, antes que elas soubessem qualquer coisa a seu respeito ou seria tarde demais...
O fazendeiro apenas agitou os braços para espantar o animal.
Nas noites que se seguiram ele mesmo pegava dois ovos e deixava para fora do galinheiro. A raposa vinha sempre pontualmente e os carregava para o mato, onde matava a fome.
E assim foi por um tempo, até que um outro belo dia o galinheiro novamente amanheceu violado.
O fazendeiro não quis julgar a raposa precipitadamente e seguiu sua rotina. A noite deixou os ovos para fora e ficou observando.
Viu quando a raposa veio e carregou seus ovos, voltando pouco tempo depois para entrar no galinheiro.
Ele pensou em pegar a espingarda mas não o fez. Esperou que a raposa saísse saciada deixando para trás ovos quebrados e penas espalhadas.
Foi dormir.
Na manhã seguinte pôs a mão na massa: reforçou bem a porta e as paredes do galinheiro de modo que a raposa nunca mais pudesse entrar.
Funcionou.
A noite ele ficou observando quando a raposa veio atrás de seus dois ovos habituais e, não os encontrando, tentou inutilmente entrar no galinheiro. Ela ainda apareceu nas noites seguintes, até que se deu conta de que a fonte secara.
Tinha de achar outro lugar para encher a barriga.
Andou e andou mata adentro até que achou um buraco num barranco. Pode ver dentro dele pq era uma noite clara de lua cheia e a visão muito lhe agradou.
Eram ovos e mais ovos!
Entrou e se empanturrou, comeu muito mais do que precisaria normalmente para compensar as noites de escassez.
Comeu tanto que teve de se deitar ali mesmo para descansar um pouco.
Estava tão morta que nem se dava conta: as cobras, verdadeiras donas do ninho, já a haviam cercado.
FIM

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Pérolas




O que vc faz qdo ouve um absurdo daqueles, sem pé nem cabeça, proferido a alto e bom som como se fosse a maior das verdades absolutas(se bem que como já disse alguém"Não existem verdades absolutas")?


Eu costumo dar uma bufada imcompreensível que já é pra pessoa nem saber se eu concordo(mesmo que por educação) ou não com ela. Uma risadinha meio pra dentro tb vai deixar seu interlocutor na dúvida se é compreensão ou deboche...


No mais a gente vai ouvindo e lembrando depois, pra rir um pouco e postar por aqui:

"Em uma casa de dois andares, um fica em cima e outro em baixo";
"Antena boa é aquela que pega bem";
"Não não, nem uma coisa nem outra, muito pelo contrário";
"No meu tempo a matemática era diferente";
"Sol é sol. Chuva é chuva";
"As pedras de uma cachoeira ficam moles pela manhã";
"Carvão não acende no frio";
"Na Idade Média os homens chegavam a medir de três a quatro metros de altura";
"Alice Cooper nasceu no Peniel";
"O latim assemelha-se muito ao japonês";
"O maior cientista de todos os tempos foi Robert Einstein";
"Existem mais do que 4 tipos sanguíneos";
"Benzetacil afina o sangue";
"Esta rua vai para lá".

E, acreditem se quiser, a maioria das pérolas foram ditas por uma única pessoa!
E tem muitas mais, pena que não me lembro agora...

domingo, 11 de novembro de 2007

Nostalgia


Acho que tô ficando velho...


E os sintomas não são somente físicos como uma dorzinha chata no joelho, alguns cabelos brancos e o aumento da minha pressão arterial.

As vezes noto que eu ajo e falo como meus pais e avós.

Ontem mesmo eu tirei o maior sarro do meu pai pq ele achou que as caixinhas de som do computador estavam com defeito durante a introdução de uma música do Linkin Park. Provavelmente minha vó tb ralhava quando ele ia ouvir Elvis, Beatles ou qualquer coisa da Jovem Guarda do mesmo jeito que hj eu torço o nariz qdo alguém vem me falar de umas bandinhas novas aí, ou de desenhos japoneses, os Animes.

Cresci vendo He-Man, SuperAmigos, Comandos em Ação e Caça-Fantasmas (dentre outros clássicos). Do Japão só entravam na minha casa os Changeman, o Jaspion e os Flashman.

As coisas de hj parece que ficaram meio sem graça, faceis demais. Antes vc tinha que esperar um filme mais "pesado" sair na locadora pra ver. E qdo saía tinha que contar com a boa vontade de algum amigo mais velho para alugá-lo para vc ver escondido. Hj antes de sair nos cinemas do país vc baixa o filme no conforto do seu lar.

Outra coisa, pense numa boa história de detetive. Uma clássica, não esses CSI ou Arquivos Mortos da vida (heheheheheh...), onde eles pegam o culpado através do resultado de um exame de DNA feito num pentelho grudado no sabonete encontrado no banheiro da vítima a sete anos atrás. Parece que a tecnologia estragou com toda a finesse de um Poirot colocando suas pequenas células cinzentas para trabalhar, ou de um Sherlock mostrando o quanto tudo foi sempre tão elementar pra o caro Watson.

Imagine o King Kong escalando os arranha-céus da Nova York de hj. Acho que algum militar apertaria um botão a alguns milhares de quilômetros dali e um míssil certeiro dava cabo no gorilão antes que ele, eu ou vc tivesse tempo de dizer pingudebuguduguruiê...

Outrora a Madonna deu o que falar pq apareceu num vídeo de bastidores simulando sexo oral numa garrafa. Hoje em dia temos vídeos de Paris Hilton e Pamela Anderson em plena ação oral (e vaginal, anal e até nasal se bobear) com seus pares. E, já que estamos falando em celebridades mesmo, o que dizer das descartáveis? Spice Girls, Backstreet Boys, Five...

E ainda, com o advento da Internet, que tal as "celebridades anônimas": Jeremias José, Dna. Sônia, Lindomar "o SubZero brasileiro"?

Ninguém merece...

Para matar a saudade de um tempo que (por bem ou por mal) não volta mais, aqui vai uma pequena porém fulminante sequência de palavras e nomes que talvez não queiram dizer nada para muitas pessoas hj em dia, mas que fez a infância de muita gente bem mais gostosa e divertida:

Gremlins, PiroCóptero, RoboCop, Comando Para Matar, Goonies, Deu a Louca nos Monstros, Biscoito com mordida de monstrinhos, aquele pirulito que vc enfiava no saquinho que tinha um pozinho de sabor, chicletes que estalavam na boca, Ploc Monstro, Tv Colosso, Laura Palmer, Geléinha, Histórias Maravilhosas, SuperPowers, Super Máquina, Águia Azul, Clube dos Cinco, A Fortaleza, Caravana da Coragem, Ferrorama, Sukita, Juba & Lula (não o Luiz Inácio), Os Trapalhões, MAD, Tv Pirata, Pique Bandeirinha,Alf o E.T.eimoso, Brincadeira do Copo, MacGyver, Polícia e Ladrão, Rambo, tocar a campainha e correr...


Quer saber?

Tô ficando velho sim!

Sorte a minha!

Divagações sobre a máscara



Quem me conhece sabe que eu adoro filmes de terror.


Quem não conhece mas já andou dando uma espiada neste meu Blog já deve ter percebido tb, afinal eu já dei isso a entender em um post e deixei bem claro em outro.


Dentro deste gênero, minha série favorita é Sexta-Feira 13 (talvez por ter feito parte da minha infância na nostálgica década de 80, quando o papel que hj pertence a computação gráfica era muito melhor exercido por monstros mal feitos de borracha).


Quem se interessar, pode se juntar a minha comunidade Camp Crystal Lake no Orkut http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7440735 onde se encontram várias informações sobre todos os filmes da série, curiosidades, opiniões, dentre outras coisas.


A seguir vou transcrever um tópico que postei por lá:


Sobre a Máscara
Eu lembro de que antigamente (quando eu tinha uns dez/onze anos) um dos momentos mais esperados durante uma sessão de Sexta-Feira 13 era a hora em que o Jason apareceria sem máscara.
A expectativa era grande, todo mundo queria saber como era a cara dele e reclamava quando não dava para ver direito (como nas partes seis e oito, onde ele só é "desmascarado" na história por pouco tempo e não dá para ver com detalhes). Hoje eu vejo as coisas de um jeito um pouco diferente...
Assassinos como no filme Pânico, Lenda Urbana, Eu Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado e outros genéricos usam suas máscaras/disfarces para ocultar sua identidade. No caso do Jason, a máscara de hóquei acabou se tornando a própria identidade, o símbolo do asassino. Sem ela ele visualmente não passaria de mais um zumbi putrefado com roupas podres.
A máscara é o seu diferencial (ao menos na estética visual).Algo parecido acontece com Michael Myers, com a diferença de que não há uma lógica no fato dele usar máscara (ao menos no primeiro filme. No segundo ele teve o corpo inteiro queimado), já que ele não possui nenhuma deformação e nem precisa esconder sua identidade já que vai para uma cidade (Haddonfield) onde ninguém o conhece.
Aliás, só por curiosidade, a máscara que ele usa no primeiro filme é a do Capitão Kirk (da série Jornada nas Estrelas) pintada de branco .

domingo, 4 de novembro de 2007

E foram felizes para sempre...


Era uma vez uma história que acabou: O Príncipe derrotou o Ogro que tinha raptado a Princesa. Decaptou o monstro, cortou sua língua fora e jogou pras ratazanas comerem.
E, no fim, todos foram felizes para sempre. É...
Que chatice! Que monotonia!
Depois de uma vida de aventuras, acho que o Príncipe e a Princesa iam acabar se odiando se tudo acabasse desse jeito. Pq se vc raciocinar direito, esse "E FORAM FELIZES PARA SEMPRE" significa que eles voltaram para o castelo, a Princesa teve um monte de filhos e acabou ganhando uns quilinhos.
O Príncipe, que a essa altura já tinha sido coroado Rei, engordou tb. E descobriu que nunca tinha amado a Princesa (agora Rainha).
O noivado e casamento tinham sido arranjados qdo eles eram muito jovens, e tudo tão rápido que não tiveram nem tempo de saber se gostavam ou não um do outro.
O Rei acabou arrumando uma amante mais nova e em melhor forma que a Rainha, que ao descobrir a traição entrou em depressão.
Em um curtíssimo espaço de tempo ela tentou o suicídio comendo uma maçã envenenada, comprou uma coleção de pergaminhos de auto-ajuda de um Druida famoso, começou a malhar todos os dias e fez implantes de silicone. Ficou um tesão.
O Rei, por sua vez, arrumava amantes novas a cada dia. De uma dessas acabou contraindo uma DST fudida que o fazia definhar a cada dia. E o fato de a Rainha não permitir mais que ele a tocasse só piorava sua situação, deixando-o mais e mais amargurado até que uma noite morreu de desgosto. A gota d'água foi qdo ele descobriu que a Rainha Cachorrona Popozuda (como ficou conhecida no Reino) não perdeu tempo após ter dado a volta por cima e arrumou vários amantes: eram cavaleiros, cozinheiros, ferreiros, feiticeiros, bobos-da-corte e até o Corcunda que tocava o sino da Catedral.
A Rainha viúva reinou por pouco tempo. Uma bela noite, sem aviso algum, misteriosas ratazanas mutantes gigantes e inteligentes invadiram o reino e mataram todo mundo.

FIM

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Batman Vs. Jason


Camp Crystal Lake.

Sobre o píer em estado miserável o Cavaleiro das Trevas observa o lago, que refletia a lua cheia de maneira quase poética. O ar puro lhe trazia boas recordações. Foram suas últimas férias de verão antes dos disparos que lhe tiraram as duas pessoas que mais amava. Lembrava-se da hesitação da mãe em deixá-lo partir para o acampamento, dos conselhos do pai e da assustadora história que Alfred contou durante a viagem de Ghotam para Wessex County: Muitos anos atrás um garoto chamado Jason Voorhees entrou no lago e se afogou. O corpo nunca foi encontrado e dizia a lenda que Jason puxaria qualquer criança que não soubesse nadar para o fundo do lago, para junto dele...
Mesmo sendo um excelente nadador para sua idade, a história causou arrepios no pequeno Bruce. Ao longo de sua vida dedicada ao combate ao crime ele viu e ouviu coisas piores, mas hoje, mesmo adulto, esta lembrança o deixava apreensivo. Havia alguma coisa que ele não se lembrava de sua estadia anterior em Crystal Lake, alguma coisa que aconteceu e...
O Morcego emerge de suas lembranças. Barulho em uma das cabanas abandonadas. Hora de se concentrar no presente! Suas investigações o trouxeram até aqui atrás do Dr. Jonathan Crane, o Espantalho. Suas vítimas sofriam um ataque cardíaco fulminante após inalarem seu terrível gás do medo (um psicotrópico alucinógeno) e serem devidamente sugestionadas a revelarem suas fobias, traumas e medos ocultos.
Silenciosamente ele caminha até uma cabana de madeira cuja metade já desmoronou. Entra rapidamente, como se saído das trevas de um pesadelo, e dois jovens gritam...

Longe dali, mata adentro, num casebre de madeira em pior estado que as cabanas do acampamento e rodeado por velhas faixas policiais de “Mantenha Distância”, o Dr. Crane aguarda calmamente na penumbra que seu “paciente” vestindo uma camisa de força e amarrado numa cadeira velha, recobre a consciência. A pouca luz que há no local provém de um antigo lampião.
- Boa noite Sr. Jarvis! Bem vindo de volta!
- Onde... onde estou? Pra onde... você me trouxe? Seu...
- Ora, não reconhece o aroma do campo, Sr. Jarvis? Não lhe trás nenhuma lembrança? Você está de volta ao lar, Tommy! Estamos em Crystal Lake!
- Não... – Tommy inclina a cabeça para baixo e começa a chorar. – Não...
- Sim! Foi aqui, não? Nesta cidade! Minha intenção era te levar para sua antiga residência, mas demoliram tudo por lá... Foi sorte ter achado este lugarzinho adorável a meio caminho do lago! – o Espantalho cruza os braços por trás das costas e aspira o ar longamente. Teve que abrir todas as portas e janelas improvisadas com madeira do casebre para que o ar circulasse e o fétido odor de coisas malditas saísse dali.
- Por quê? Por que você me trouxe aqui?
- Porquê, Tommy? – o Espantalho inclina-se para frente para que sua vítima veja a máscara medonha que cobre seu rosto. – Simplesmente porque eu preciso de uma cobaia! E você, Sr. Jarvis, foi o escolhido! HwHahhahAhahahahahahaha... – a gargalhada assustadora ecoa pela mata.
Um corvo junta-se a ele.

O Homem Morcego observa os dois rapazes correndo aos gritos para fora do Camp. Viciados. O susto de sua aparição foi o suficiente por hoje. Se houvesse tempo poderia passar um curto e eficiente sermão sobre como as drogas são nocivas à saúde. Claro, a eficiência ficaria por conta de estarem pendurados de cabeça para baixo numa das grandes árvores do lugar...
A parte coberta da velha cabana tem o piso de madeira coberto de pontas de cigarro, seringas e preservativos usados, numa triste deturpação de suas recordações de infância, quando todas as cabanas eram limpas e cheirosas, realmente aconchegantes. Nos áureos tempos do Camp Crystal Lake, todo verão, durante duas semanas, sessenta afortunadas crianças hospedavam-se ali e passavam o dia realizando diversas atividades educativas e recreativas. Ele foi campeão de arco e flecha naquelas férias. Seus pais ficaram orgulhosos quando souberam. Foi a primeira coisa que contou a eles depois do... incidente!
Sim, ele se lembrava agora!
Ele e mais algumas crianças estavam nadando perto do píer, cercados pelos Monitores do Camp (com suas engraçadas camisetas pólo amarelas) quando ouviu um grito. Uma garotinha estava se afogando. Ela clamou por socorro, se debatendo, afundou, apareceu de novo, gritou mais uma vez e desapareceu de vez. Ignorando os gritos dos Monitores, o pequeno Bruce Wayne submergiu e nadou em direção a garotinha, que havia se afastado do resto do grupo sem que ninguém notasse. Cinco pessoas procuravam desesperadamente a criança na água, emergindo de tempos em tempos em busca de ar. Uma delas era Bruce Wayne. E foi ele que a avistou, desesperada, batendo os braços e pernas a uns dois metros da superfície e ao invés de subir ia descendo cada vez mais. Parecia que alguém a estava puxando para o fundo escuro e frio do lago! E estava...
Bruce Wayne, oito anos, agarrou a menina pela mão e tentou puxa-la para cima, para longe da escuridão que era o fundo do lago. Mas a garota não saía do lugar. Era como brincar de cabo de guerra com a água.
Seu fôlego estava no fim mas ele não podia arriscar.
Se subisse para respirar talvez não a encontrasse de novo, e o lago venceria. Ele olhou para a menina. Ela estava consciente, muito assustada e apontava freneticamente com a mão livre para baixo, como se lhe mostrasse alguma coisa. E então ele viu. Jason Voorhees, o garoto que se afogou anos atrás puxava a menina pelo pé, para junto dele, no fundo do lago. Jason era muito pálido, vestia apenas um calção de banho azul marinho. Sua cabeça era maior do que deveria ser, seu pouco cabelo era comprido e agitava-se debaixo da água como teia de aranha ao vento. Os olhos não ficavam alinhados, um deles tinha um aspecto estranho e os dentes eram tortos e escuros. Parecia um pesadelo.
Era covardia, Jason puxava a garota com as duas mãos enquanto Bruce só podia contar com uma, a outra ele agitava, com as pernas, para subir. Mudou de tática então: soltou a menina e foi mais para baixo. Alinhou-se ao monstro e desferiu vários golpes contra ele, socos e chutes. Jason soltou a menina, que começou a subir. Bruce tentou ir atrás mas foi agarrado pela cintura. Bateu os pés e mãos, estava subindo, pode ver de maneira turva a parte de baixo de uma canoa. A garotinha foi puxada para fora d’agua. Acertou seu atacante com uma cotovelada. Foi solto. Um braço o agarrou e puxou para cima também, para o ar, para a vida. Ainda pode ver o menino deformado o encarando enquanto voltava para o fundo.
Por algum motivo sentiu pena dele.

- Você não parece ter ficado totalmente satisfeito com minha justificativa para querer sua presença aqui hoje, Sr. Jarvis! Hum... na verdade é a sua presença aqui amanhã que me interessa! – Crane olha para o relógio. – Mas já estamos quase lá!
Era quinta-feira, doze de junho. Passava das onze e meia da noite.
- O MEDO, Sr. Jarvis, é algo poderosíssimo e fascinante. E você foi escolhido a me revelar mais algumas facetas deste sentimento. Devo confessar que haviam mais algumas pessoas candidatas a ...vaga que o Sr.ocupa agora.
- E que vaga eu ocupo agora, posso saber, seu louco?
- Louco! Interessante, vindo de quem vem! O Sr. passou mais da metade de sua vida em clínicas psiquiátricas, instituições para doentes mentais e hospícios!
- Verme...
- Sim, eu fiz o dever de casa, Tommy. Os outros... objetos de estudo não eram tão completos como você. Uma garota em Haddonfield e outra de Springwood, mas ambas tiveram que confrontar seus Agentes de Pânico já na idade adulta. Você o fez na infância Tommy, e independente das conseqüências, triunfou! Mas e se repetirmos a experiência, qual seria o resultado? É você ou o medo que triunfará desta vez? Não está curioso?
- Vá se foder, seu... – o Espantalho cala Tommy com uma bofetada na bochecha com as costas da mão.
- Seu moleque! Mal sabe o que o espera... ou sabe, Tommy? – Crane aponta com o queixo para uma mesa que devia estar recebendo ajuda sobrenatural para manter-se de pé. Sobre ela havia um embrulho de presente. – É pra você! Não está curioso? Bem, eu estou! – diz, olhando para o relógio. – Sim, já está quase na hora!
Tommy fechou os olhos o mais forte que pode e tremeu.
- Ainda não, Tommy... Ainda não!

Batman lembrou do que seu pai disse a Alfred na noite em que ele voltou do acampamento: “A falta de oxigenação no cérebro foi a causa da alucinação. Pelo que ele disse, foram mais de dois minutos sob a água Alfred, por sorte não houve danos maiores... Meu filho salvou a garotinha, ele é um HERÓI!”. Thomas e Martha Wayne estavam orgulhosos. E era assim que Bruce os queria agora...
Pegar o Homem-Morcego num ataque surpresa era praticamente impossível.
Jason Voorhees seria para sempre lembrado por ele como o que chegou mais perto de conseguir. Uma inclinação rápida para frente evitou a decapitação, mas a luta mal começara. No interior da cabana os oponentes analisaram-se mutuamente durante alguns instantes. Batman calculou que o outro deveria ter quase um metro e noventa de altura (um pouco maior que ele) e pesava mais de cento e quinze quilos. Já tinha enfrentado inimigos maiores, mas não conseguia imaginar como alguém com aquela massa toda podia se mover são silenciosamente sem que sua respiração ou seus passos o denunciasse, ainda mais num piso de tábuas velhas e podres que rangiam a troco de nada. Nova investida de Jason com o facão, e outra, e outra. Não era difícil desviar de seus golpes (ao menos quando se sabia que eles estavam vindo). O Morcego ataca com um soco no estômago, um chute no rim e outro no peito. Jason recua e investe novamente. Batman se livra de mais uma seqüência de golpes de facão e, mantendo uma certa distância, diz:
- Escute, eu não sei quem é você mais não estou aqui por sua causa. ... – Jason inclina a cabeça para o lado. Parecia estar prestando atenção. – Eu sugiro que cessemos as agressões mútuas para... – dessa vez o ataque veio rápido demais. O corte foi superficial mais fez respingar sangue pelo chão de madeira da cabana e rasgou o morcego sobre a elipse amarela no peito de Batman.
- Vai ser do seu jeito então... – disse o Cavaleiro das Trevas com sua entonação de voz mais sinistra, antes de saltar sobre seu adversário. Mas não demorou muito para que ele percebesse que a luta seria inútil. Passaria a noite inteira escapando das investidas de Jason, que por sua vez receberia toda sorte de golpes sem sofrer dano nenhum. E como aparentemente tratava-se de um oponente sobre-humano ele levaria a pior no fim, já que a certa altura estaria exausto demais para se defender. Melhor então dar um jeito nisso agora: Já que não podia derrubá-lo tentaria ao menos contê-lo. Acertou uma série de golpes que fizeram Jason recuar bastante. Antes que se recompusesse para uma nova investida, jogou contra ele uma de suas bombas de fumaça, rolou porta afora e atirou uma pequena carga explosiva contra o único alicerce que sustentava a cabana, que veio definitivamente a baixo.
Por hora era o suficiente. Caminhou em direção a mata, onde tinha armado uma pequena barraca para sua estadia em Crystal Lake. Em seu interior havia um Kit de Primeiros Socorros com bandagens, analgésicos, material para pequenas suturas e até uma vacina anti-tetânica. “Vou precisar dela...” pensou, lembrando do facão enferrujado empunhado pelo gigante com a máscara de hóquei.

- Ouviu isso, Tommy?
- Não...
- Alguma coisa foi a baixo, e não foi a sua mente, heheheheheh... Ainda não!
Sobre a mesa, ao lado do “presente” de Tommy, havia um despertador antigo, com sinetas que tocaram estridentemente quando os ponteiros alinharam-se indicando a meia-noite.
- É hora! Tommy? Sabe que dia é hoje?
- Não...
- Sabe sim! – com uma antiga bomba de inseticida o Espantalho borrifou uma dose fraca de seu gás no rosto de Tommy Jarvis, que inalou um pouco e tossiu.
- Humffff... desgraçado, o que você pensa que... cof cof...
- Isso meu querido, respire, isso! Respire devagar... Mais um pouco? Tome! – mais uma borrifada. – Assim! Ah, e antes que eu me esqueça: Feliz SEXTA-FEIRA 13 ! Não vai querer seu presente? – Crane pega o embrulho. - Não?
- Cof... enfia... Enfia no seu...
- Basta! Quanta insolência! Já que você está preso nessa cadeira eu vou fazer de abrir para você! O que será que temos aqui? Oh! Olha só... – fingi-se surpreso o Espantalho, extremamente teatral. – Uma máscara! De hóquei!
- Não... – a visão de Tommy estava nublada. Ele via o Dr. Jonathan Crane sacudindo a máscara para lá e para cá na frente de sue rosto, como aqueles pêndulos usados em sessões de hipnose.
- Sim! Foi usando uma dessas que... como era mesmo o nome dele?
- Jason.... Jason Voorhees...
- Isso, Jason! Ele acabou com sua vida não? E você deu o troco, não foi Tommy? Sim, acabou com ele!
- Não... – o efeito do gás estava passando.
- Não?
- Não... não é possível acabar... acabar com ele! Ele volta, ele sempre volta...
- Muito interessante! Ele volta dos mortos?
- Não, ele não pode morrer...
- E de onde ele volta então?
- Do lago...
- Ora essa! Vamos para lá então! Whahahahahahahah... – o Espantalho saca uma de suas pistolas de dardos e acerta o pescoço de Tommy, que adormece imediatamente. Sem muito esforço ele é desamarrado da cadeira e preso em pé num carrinho de carga e descarga de caixotes. O casebre usado como cativeiro ficava em mata fechada, de solo acidentado e cheio de pedras. Essa foi a parte mais difícil do trajeto. O esforço de empurrar o carrinho diminuiu consideravelmente alguns metros depois, ao entrarem numa trilha de terra, e o Espantalho concluiu o caminho até o lago assobiando uma melodia bizarra que ele mesmo tinha composto.

O teto da cabana recém demolida começou a se mover. Pareceu arrastar-se para um lado, depois para o outro. Por fim pareceu que estava levitando, foi até uma certa altura, quebrou no meio e voltou ao solo. Jason estava triunfantemente em pé sobre o que restou do antigo Alojamento B dos meninos. Enquanto uma das mãos segurava o inseparável facão (o mesmo que anos atrás Alice usou para decapitar sua mãe, Pamela Voorhees), a outra ocupava-se de tirar uma ripa pontiaguda que lhe transpassara o tórax.
Ao fim do procedimento Jason olhou para o lago e depois para a mata. Sua mente, mesmo funcionando de maneira simples, calculou acertadamente que Batman tinha adentrado a mata. Estava calculando se seria mais vantajoso iniciar uma perseguição ou retornar para o fundo do lago quando ouviu um assovio, que ia ficando cada vez mais alto.
De imediato soube o que devia fazer.

Batman estava terminando o curativo sobre o peito quando ouviu o despertador do Espantalho tocando, não muito distante. Foi uma questão de pouco tempo até localizar o casebre. E mais fácil ainda foi seguir a trilha deixada pelo carrinho. Tornou-se um exímino rastreador nas savanas africanas durante seus anos de treinamento.

Tommy Jarvis estava amarrado num carrinho de transportar caixotes sobre um píer, de frente para o Crystal Lake. Estava recobrando os sentidos.
- Linda vista, não?
- Nem tanto... – respondeu ao Espantalho, que estava atrás dele.
- Sim, você tem seus motivos para achar isso...
- Você também não gostaria se... ah, vá se foder! Eu não vou compartilhar nada com você, ouviu? Nada! Nada seu filho de uma puta. Seu.... – silêncio. Era a primeira vez que Tommy pode soltar seus impropérios sem que o Dr. Crane o censurasse como a um estudante. Isso o deixou apreensivo. - Onde está você? Cadê você? – Tommy forçou as amarras. Percebeu que só seria possível sair dali se alguém o soltasse.
- Búh! – o Espantalho saltou na sua frente, fazendo-o gritar de susto. Usava a máscara de hóquei que tinha mostrado a Tommy antes sobre a sua própria máscara de pano e palha.
- Hahahahahahah... ainda é cedo, Tommy! Já está gritando? E olha o efeito do gás que eu te dei antes já passou hein! Era a dose infantil!
- Por quê? Por que você faz isso comigo?
- Eu já disse, Tommy, é uma experiência. E você foi o melhor objeto de estudo que eu tinha em mãos! Mas chega! Vamos agora ao que interessa! Vamos ver como você reage a uma dose mais alta do meu gás!
- Crane! Basta! – um batrang certeiro zumbiu pelo ar e acertou a mão do Espantalho. O spray com uma dose mais forte do gás do riso caiu de sua mão.
- Batman! Veio passar suas férias aqui conosco? Não vou mentir dizendo que você é bem vindo mais...
- Chega de falatório, Crane! – o Homem-Morcego acerta um cruzado de direita que joga o Espantalho pra frente, no fim do píer. Mais um pouco e ele teria caído no lago. As amarras que prendem Tommy vão sendo cortadas rapidamente por Batman com uma lâmina afiada.
- Obrigado... – diz Tommy.
- Não há de quê. Você pode andar?
- Acho que sim...
- Ótimo. Mantenha-se calmo, isso já está quase terminando.
- Sim...
Batman para de cortar abruptamente as amarras, e Tommy percebe. – O que foi?
- Um conhecido resolveu reaparecer... – Jason havia acabado de sair da mata e vinha em direção a eles, passos firmes. Tommy, de costas, nada via.
- O que está acontecendo?
- Nada! Não se preocupe, eu volto logo para te tirar daqui. Pegue minha faca, seus braços estão livres, veja se pode terminar de se soltar.
- Tudo bem...
Batman corre em direção a Jason, que mantém seu ritmo obstinado. Ele o alcança a dois metros da entrada do píer, com uma voadora que o derruba para trás. A luta recomeça.
Tommy corta as amarras restantes da camisa de força com certa rapidez. As cordas que o prendem ao carrinho dão mais trabalho. A sua frente ele vê o Espantalho se levantando.
- Brutamontes, hunf... – ele vem em sua direção.
- E aqueles dois ali agora, hein? O Morcego eu conheço, mas quem é o outro?
- Outro?
- Sim, o outro. Veja.... – o Espantalho vira o carrinho em direção a luta.
- Meu Deus...
- O que tem ele?
- Aquele é Jason Voorhees!
- Jason Voorhees? Não pode ser, Jason Voorhees está morto.
- Não, não está – diz Tommy, e acerta um murro no meio dá máscara de hóquei que Crane usava. Ela se parte ao meio e cai no chão. A máscara de pano do Espantalho começa a ficar manchada de sangue de dentro para fora, sobre onde devia estar o seu nariz.
- Beu dariz... focê quebrou beu dariz! – mais um golpe e o Espantalho cai no lago. Ele começa a se debater. – Eu dão sei nadar... Dão sei nadar...
Tommy pega duas pistolas de ar comprimido que haviam caído quando Batman acertou o Espantalho e corre em direção a luta, nas margens do lago. Ele espera uma hora em que os dois estejam bem distantes e acerta vários disparos em Jason. A princípio ele fica imóvel, depois ele cai pesadamente para trás.
- Obrigado! – diz Batman.
- Era o mínimo que eu podia fazer, você me salvou daquele louco.
Crane ainda debatia-se na água.
- Vou tirá-lo de lá – diz Batman.
- Você é quem sabe... – responde Tommy.
O Homem- Morcego corre até o píer.
Tommy caminha até o inconsciente Jason. Entre eles há uma barra de ferro pontiaguda esquecida no chão. Tommy a apanha e começa a atacar Jason violentamente, perfurando-o na barriga, peito e até no rosto, sob a máscara, onde estariam seus olhos. – Morra, morra! Morra...
Batman, em pé sobre o píer, suspende Crane com apenas um braço pela gola da velha blusa, o joga no chão e o algema. – Você vai voltar para o Arkham, Crane!
- Eu... só queria saber...
- Saber o quê?
- O quê acontece quando alguém é forçado a encarar um medo que julgava ter superado defintitivamente...
Batman sabia. Ele fazia isso sempre, sempre que a cena da morte de seus pais passava em sua mente nos seus pesadelos, ou quando via um inocente morto...
- As vezes, Crane, a saída é tornar-se o próprio medo!
- Sim, agora eu sei! Graças ao querido Tommy agora eu sei. Hahahahahhahaha... – gargalhou o Espantalho enquanto observava Tommy Jarvis com a máscara ensangüentada de Jason aproximar-se sorrateiramente por trás de Batman, empunhando um facão enferrujado.
FIM
P.S. - O DESENHO NO TOPO DO POST NÃO É MEU, ACHEI POR AÍ...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Bloqueio


Quando eu comecei este Blog pensava em escrever algo toda noite, ou pelo menos o faria com a maior frequência possível.

Acontece que já são mais de duas horas da manhã e não me ocorreu nada digno de nota até agora.

Resolvi apelar: Vou falar sobre Bloqueio Criatvo!

É fato que dezessete em cada dez escritores apelam pra este assunto uma hora ou outra, sejam eles bloggeiros, cronistas de jornais ou revistas, articulistas de toda a espécie, etc.

Obviamente eu sabia que isso aconteceria comigo mais cedo ou mais tarde, mas nunca imaginei que fosse tão mais cedo assim.

Logo eu, cheio de idéias...

Talvez seja esse o problema, idéias demais.

Tantas que vc nem sabe pra qual dá atenção primeiro, qual tem que ser melhor trabalhada, desenvolvida ou mesmo descartada.

Descartar acho que eu não vou não, mesmo as mais... mais... Ah, sei lá, me falta a palavra.


Mesmo essas podem se tornar posts legais se bem escritas.

Tava lembrando agora de como sempre odiei matemática e como essa se tornou minha matéria favorita na faculdade de Medicina Veterinária (trancada, morta, cremada e com as cinzas enviadas para os espaço).

O segredo está na maneira como a coisa é exposta pra nós.

Uma coisa é certa, agora eu não tenho mais minha cartinha na manga. Ou eu deixo de ser preguiçoso e organizo as idéias ou tenho que escrever com menos frequência por aqui, coisa que eu não quero.

Sou como o Batman no clássico O CAVALEIRO DAS TREVAS, travando expontâneamente todas as armas do seu Batmóvel para não ser tentado a usá-las contra um inimigo poderoso...

Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão ...

domingo, 7 de outubro de 2007

Vídeos de Assombração


Não me ocorre nada no momento capaz de explicar como pode uma pessoa não se interessar pelo assunto. Mesmo as mais céticas e as que dizem não gostar "dessas coisas" acabam se rendendo qdo vc se dispõe a mostrar algo do gênero.
Eu mesmo, desde tenra idade, sou fascinado pelo assunto. Sempre gostei de filmes de terror, assustava os outros na rua, fazia a brincadeira do copo com meus amigos (certa vez fizemos na escola e quase suspenderam as aulas pq vários alunos ficaram com medo e não queriam voltar para a sala após o recreio).
O fato é que eu sempre tive vontade de presenciar algo estranho (espíritos, criaturas desconhecidas, fenômenos paranormais, O.V.N.I.s, etc). Como nunca tive essa sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), tratei de dar meu jeito: É claro que o copo andou naquele dia na escola pq estava tendo uma "forcinha" externa. Mas isso já faz tempo, desde então as coisas foram evoluindo, as técnicas e métodos se refinaram. Hoje em dia eu tenho me dedicado aos tais vídeos do título deste post. E como o Youtube facilita as coisas! Eu apronto das minhas e o mundo inteiro pode ver através de um click!
O ambiente faz toda a diferença num filme desses. Um corredor escuro e silencioso de madrugada
http://br.youtube.com/watch?v=bBY5Oza6mjg ou um pátio de estacionamento vazio visto através de uma câmera de segurança http://br.youtube.com/watch?v=wjXuthkAJC0 me pareceram bastante apropriados. A "assombração" em ambos os casos é um mero detalhe. Não vou perder meu tempo e nem o seu comentando sobre a do primeiro vídeo. Já a do segundo foi obtida através de um dispositivo tão precário e improvisado que só passou na minha peneira graças a péssima qualidade da imagem.
Quem duvida que o assunto é interessante que vá dar uma olhadinha no número de visitantes de ambos (o mais novo contabiliza quase mil visitas até o momento. O anterior já beira as trinta mil).
É claro que nem todos acreditam, basta olhar os comentários das pessoas me xingando ou expondo as falhas técnicas das "películas" (entre aspas pq foram gravados em mídia digital). Não apago esses comentários de lá pq acho até construtivos. E não produzo meus filmes com a intenção de enganar ou lucrar em cima dos outros. Eu faço pq gosto e não acho que quem acredite neles seja tonto(a) nem nada.
Cada um vê nas coisas o que quer ver...

sábado, 6 de outubro de 2007

A Arte de Esguichar Saliva


Pois é, a alguns minutos venho me dedicando ao treino dessa desconhecida e fascinante faceta da fisiologia humana.
Na verdade fazem uns dois meses que um amigo me disse que isso era possível, e confesso que na hora eu não acreditei. A informação tinha aquele quê de lenda urbana sabe? Tipo "Eu conheço um cara que é vizinho de um sujeito que tem um primo que consegue esguichar saliva a uns dois metros de distância"...
O fato é que desde então esse meu amigo vinha praticando incansavelmente a tal técnica. E qual não foi a minha surpresa ao reencontrá-lo agora a pouco e descobrir que ele conseguiu realizar a façanha!?!?
Sim, eu tenho um amigo que esguicha saliva!
E digo mais: Eu mesmo, após algumas dicas, consegui fazer (uma vez) minha saliva esguichar para fora, durante um bocejo!
Segundo esse meu amigo temos algumas glândulas responsáveis pela salivação no interior da boca, sendo que duas ficam na garganta (próximas as amígdalas) e outras duas sob a língua. Durante um tipo de esforço específico na cavidade oral, semelhante a um bocejo, a saliva pode ser jorrada para fora.
Os jorros que vão mais longe são os provenientes da garganta, podendo atingir mais de dois metros de distância. O jorro sublingual é bem mais curto - minha saliva respingou em mim mesmo durante minha úncia experiência bem sucedida.
Mas eu ainda chego lá, afinal de contas somente depois de muito treino foi que eu finalmente consegui dominar a técnica de mexer as orelhas...

Quem estiver interessado deve começar a praticar aproveitando um bocejo. Mantenha a língua erguida, sem encostar na parte de baixo da boca (que chamaremos de Inferno da Boca, já que a parte de cima é o Céu) e a force para cima e para baixo, com a boca aberta e expondo seus dentes de baixo. Uma hora sai um borrifinho (não passei dessa fase ainda) e, acreditem, será um momento glorioso! Depois, quando você já conseguir fazer isso com mais frequência, vá exercitando a musculatura do local.

Bom, eu tô nessas por enquanto. É o que dá trabalhar a noite num local quase sempre tranquilo...

Boa sorte pra quem tentar!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Explicação

Pingudebuguduguruiê é uma palavra inventada por mim que não quer dizer absolutamente nada.
Ou melhor, não queria...
Agora é o nome do meu Blog!
Vale ressaltar que até o presente momento apenas uma pessoa além de mim é capaz de pronunciar essa palavra. E por motivos de segurança sua identidade será mantida no mais absoluto sigilo.