quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ops!

Menina perde a virgindade e, sem querer, manda mensagem para o pai!


Você deve estar se perguntando como isso pôde acontecer.

Pois é, de acordo com o site The Inquisitr, Elizabeth Frisinger, 18 anos, estava no último ano do colégio em Cleveland, nos Estados Unidos, e decidiu viajar com sua turma para a praia.


Foi quando ela teve sua primeira vez e achou incrível, mas tão incrível que mandou uma mensagem de texto para sua melhor amiga.


Mas, quem recebeu a novidade em primeira mão, na verdade, foi seu pai.


É isso mesmo que você acabou de ler: ela mandou a mensagem acidentalmente para o pai!


Nem preciso falar que a viagem acabou por aí.


No dia seguinte, morrendo de vergonha, Lizzy pegou o táxi de volta para casa.


Uma foto do iPhone foi divulgada na internet e, para completar a história, uma colega de classe espalhou uma foto de Lizzy para a Estação de Rádio da cidade.



Até agora não se sabe quem é o felizardo.

Copiei daqui: http://jovem.ig.com.br/igirl/noticia/2008/12/15/oops+3210352.html

sábado, 13 de dezembro de 2008

Passo a Passo: A Criação de um "Mito"



De onde saem, originalmente, os famosos "causos" (tão populares nas cidades do interior)?



Será que por trás de horas e horas de histórias passadas boca a boca, geração a geração, existe um pinguinho de verdade?



Seriam as lendas fruto de uma interpretação distorcida de algo que realmente foi visto ou vislumbrado de alguma maneira?



Aquele bicho estranho, visto de relance no escuro não teria aumentado de tamanho e ferocidade a cada vez que era mencionado, até que por fim virou um monstro inominável?



Baseado nessas perguntas, resolvi fazer um pequeno experimento social.



Não, não vou dissecar ele aqui pra todo mundo ver, até porque o resultado depende muito das pessoas não saberem o que realmente está acontecendo, o que estão vendo.



Concluí que para você criar seu próprio "causo" basta seguir alguns passos:



1 - Escolha quem vai ser o personagem principal da história que você quer que seus netinhos escutem daqui a algumas décadas, contadas com toda a seriedade do mundo por pessoas que acreditam que aquilo foi verdade. Vale usar coisas/figuras da moda, que estejam em alta no período em que você for fazer sua encenação. O.V.N.I.'s, Fantasmas, Demônios e outras Criaturas Folclóricas são sempre uma boa pedida.



2 - Escolhido o tema, tem que se pensar na parte prática da coisa, de se ver o que é viável, adequado ao seu orçamento, o cenário ideal da peça. Exageros, em qualquer sentido, devem ser evitados. Você jamais verá, por exemplo, uma entrevista nítida com o Saci-Pererê ou uma cavalgada amistosa no lombo da Mula-sem-Cabeça. Personagens de "causos" aparecem rapidamente, de relance, no escuro. Ninguém pode ver direito o que se trata. Tem que ficar uma duvidazinha do que foi visto no ar.



3 - Essa é a hora do mãos a obra. Você vai ter que por as mãos na massa para criar o que quer que seja que tenha imaginado, seja um Disco Voador de Papelão e Pisca-pisca ou uma Entidade Ectoplasmática de Lençol e Jornal. Fazer uns desenhos de como você quer que a coisa fique depois de pronta ajuda muito. E com tantas lojinhas de 1,99 por aí, encontrar o material a ser usado é fácil e barato.



4 - Prepare o clima. Não parece, mas isso é importante. Antes de colocar em prática seu plano diabólico, seria interessante que você diseminasse certos boatos, que mencionados às pessoas certas voam mais rápido do que você é capaz de imaginar. Solte (no meio de uma conversa com colegas de trabalho, como quem não quer nada) que ontem a noite uma amiga do namorado da vizinha do seu primo estava passando perto da praça quando viu um Duende escalando uma árvore, ou uma Aranha Gigante atacando um mendigo. Não diga muitos detalhes, diga apenas o básico. Excesso de detalhes atrapalham.



5 - Escolha a hora certa. A noite é sempre mais propícia para essas coisas, mas muito tarde não tem mais ninguém na rua. E garanta que mais de uma pessoa veja sua obra de arte. Uma só pode passar por mentirosa, mas se um grupo inteiro ver a coisa muda de figura.



6 - Por fim, pese bem o custo benefício dos seus atos.
O fator de risco existe, não tenha dúvida. Vale a pena ser pego fazendo uma zueira dessas só para se divertir um pouco? Eu acredito que não, portanto, se for fazer, FAÇA BEM FEITO!







Não sei quando ou como, mas continua...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Jogos Mortais (SAW)

Confesso que ainda não assisti Jogos Mortais 5, que estreou nos cinemas no final do mês de outubro. Não por falta de vontade, mas por oportunidade.


Isso não quer dizer que eu seja um daqueles fãs xiitas da série, muito pelo contrário...


Por mim, tinha acabado no primeiro!


O primeiro SAW era ágil, crú e simples:
Dois caras que não se conhecem acordam trancados em um banheiro imundo. Cada um está acorrentado a uma extremidade do cubículo. Entre eles um corpo com uma arma na mão, (aparentemente se suicidara ali) e um gravadorzinho na outra.
Em seus bolsos há uma pequena fita K7, que eles não demoram pra por pra rodar no gravador.
Descobrem estarem metidos na armadilha de um Serial-Killer chamado JigSaw.



No método JigSaw de trucidar suas vítimas está toda a graça do filme.
O assassino não mata diretamente suas vítimas, ele as prende em um dispositivo ou situação de onde só sairão com vida se fizerem algo extremo (como se cortar inteiro numa teia de arame farpado, abrir a barriga de outra vítima para achar a chave do dispisitivo que arrancará sua cabeça fora, arrancar um dos seus próprios olhos ou serrar o pé fora).


O primeiro SAW tem uma conclusão fantástica, um final de deixar muita gente de boca aberta e que vale pelo filme todo. Custou uma mixaria (ainda que uma mixaria para o cinema norte-americano sejam alguns milhõezinhos de dólares) e arrecadou horrores. É claro que a ganância hollywoodiana não podia deixar uma oportunidade dessas passar batida e cerca de um ano depois Jogos Mortais 2 estreou. E assim vem sendo até que a série encontra-se em seu quinto capítulo, com a promessa de que haverá ao menos mais um próximo ao Halloween de 2009.


O grande problema das sequências de SAW é que as armadilhas deixaram de ser curtas e grossas com o passar do tempo. Antigamente o esquema era simples (e vejam que simples não quer dizer simplório). A vítima estava naquela situação de vida ou morte, uma gravação lhe dizia o motivo de ter sido escolhida para estar ali e o que tinha de fazer para sair com vida (provavelmente aleijado, mas com vida!).


Nos filmes mais recentes a pessoa não sabe ao certo por qual motivo está passando por aquilo e nem o que tem que fazer para escapar. O que antes era "fácil", acabou ficando complicado demais, tentaram fazer as armadilhas terem um efeito mais devastadoramente psicológico do que físico nas vítimas e o resultado ficou abaixo do original.



Mas não pense que a série como um todo é ruim.
São tantas pontas deixadas propositalmente soltas para serem respondidas na sequência, tantos flashbacks tirando as dúvidas dos filmes anteriores que para os fãs de terror e suspense em geral não é sacríficio nenhum acompanhar os eventos.



Recomendo ao menos o primeiro da série para quem ainda não viu nenhum, nem que seja só para ficar de queixo caído nos últimos dois minutos.


Se gostar, veja o resto.

Talvez você até goste mais dos outros e descubra que eu não tenho razão!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MUNDO LOUCO (tradução da música do Tears for Fears)


Tudo ao meu redor são rostos familiares
Lugares desgastados, faces desgastadas




Claro e cedo para suas corridas diárias
Indo a lugar nenhum, indo a lugar nenhum




Suas lágrimas estão enchendo seus copos
Sem expressão, sem expressão




Escondo minha cabeça, eu quero afogar meu sofrimento
Sem amanhã, sem amanhã




Eu acho isso meio divertido
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo são os melhores que já tive
Eu acho difícil para dizer-lhe
Eu acho difícil para aceitar
Quando pessoas correm em círculos, isso é um mundo muito
Mundo louco, mundo louco




Crianças esperam pelo dia que se sintam bem
Feliz aniversário, feliz aniversário




Eu me sinto como toda criança deveria
Sentar e escutar, sentar e escutar




Fui para a escola e eu estava muito nervoso
Ninguém me conhecia, ninguém me conhecia




Olá professor me diga qual é minha lição
Olhe bem pra mim, olhe bem pra mim




Eu acho isso meio divertido
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo são os melhores que já tive
Eu acho difícil para dizer-lheEu acho difícil para aceitar
Quando pessoas correm em círculos, isso é um mundo muito
Mundo louco, mundo louco
Ando ouvindo muito isso atualmente...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Por que eu salvaria o Mundo se não espero mais nada dele?



A pergunta-título desse Post eu tirei da fala de um personagem no trailer do filme Wachtmen, que estréia ano que vem.
Achei-a interessante e digna de reflexão:
Por que eu salvaria o Mundo se não espero mais nada dele?



Imagine que o planeta está a beira da destruição.



Não importa o motivo...



Que seja por causa de um Holocausto Nuclear, uma Epidemia Mortal, a Terceira Guerra Mundial, um Ataque Alienígena ou Terrorista em grande escala, a Revolta da Natureza, Castido Divino ou algum outro derivado da infinita ignorância da nossa espécie.



Agora vá além e imagine que você (e só você) tenha nas mãos a chave para salvar tudo e todos.



Você o faria?



SIM, você daria mais uma chance para que o Sol nascesse novamente, as flores desabrochassem, os pássaros cantassem e alimentassem seus indefesos filhotes nos ninhos, as criancinhas saltitassem alegremente pelo parquinho, etc, etc e etc...



Ou NÃO, chega de pedófilos abusando e picando garotinhas indefesas, de gente jogando lixo no chão, de pessoas mal-amadas que se fazem de coitadinhas e encaram a opinião alheia como ofensa, de líderes corruptos que sugam os outros até as últimas consequências, etc, etc e etc...



Eu, particularmente, salvaria a existência.



Deixaria a coisa chegar a um décimo de nanossegundo do THE END e "apertaria o botão".



Quem sabe se as pessoas estiverem com as cuecas e calcinhas todas cagadas de medo e as caras ali bem pertinho da coisa preta, algumas de suas prioridades e valores não mudam e o Mundo, consequentemente, fica melhor também?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

10 Coisas que Odiamos nas Mulheres


Ok, eu sei:

Homens largam meias pela casa, homens coçam o pé, homens têm hábitos terríveis, homens não são cheirosos como as mulheres, homens vêem futebol e falam bobagens etc. etc. etc.

Conheço umas 100 coisas horríveis do universo masculino, e provavelmente as mulheres, quando irritadas, saberão enumerar mais umas 1000. Mas será que conhecem ao menos 10 - DEZ!!! - coisinhas horripilantes que fazem o tempo todo?

Pois é...


Então, prestem atenção:


Perguntas (não exatamente) Retóricas
Diz Millôr Fernandes que, para um chato, "Tudo bem?" não é uma saudação, mas uma pergunta. A piada é boa porque, entre outras coisas, usa a mais clássica das perguntas retóricas - tanto que nem é uma pergunta, já ganhou função outra no cotidiano.
Mas as mulheres nos deixam malucos com suas perguntas, pois nunca sabemos quais são ou não as perguntas retóricas. O grande clássico é o "tô gorda?". Sabemos que é para dizer "não". Mas não basta qualquer "nãozinho". É preciso olhar, analisar, pedir para dar uma volta e, olhando nos olhos sem piscar nem tremer a pálpebrar, gritar: "NÃO!" - tudo abaixo disso é considerado pouco.
Lá pelas tantas, é claro, ficamos irritados. Porque são cerca de trinta ou quarenta perguntas dessas POR DIA. Não há quem suporte uma carga dessas.


Diálogos Geradores de Brigas
Em geral, a coisa começa com o famoso "você tá diferente hoje". E aí, claro, dizemos "não, não estou". E ela insiste "ah, tá sim". E, por óbvio, continuamos "não, claro que não". E a coisa vai até os finalmentes.
É simplesmente inacreditável a capacidade feminina de inventar diálogos geradores de brigas. E brigas feias! Algumas frases, como o "você tá diferente hoje", são verdadeiros clássicos arranjadores de encrencas. O segredo é ouvir e sair correndo. E bem rápido, sem olhar pra trás, pois é briga na certa. Não adianta dialogar: VAI DAR BRIGA.


Impossibilidade de Silêncio
Segundo a física, não há silêncio absoluto, exceto no vácuo. E as mulheres talvez sejam a prova cabal dessa teoria. Porque, na boa, vai falar assim lá na casa do chapéu! Putamerda! Como falam, meu Deus!
Quando você chega para um amigo e diz "poxa, hoje não tô legal, vou ficar numa boa" ele simplesmente concorda e pronto, os dois ficam quietos numa boa. Mas com mulher não tem dessa. Ela logo quer saber se o problema é com ela e trata de fazer TUDO, menos ficar em silêncio!
Obviamente, este tópico desemboca no item acima, porque em determinado momento nossa paciência vai pro beleléu e começamos a brigar - o que pode dar enguiço nos termos do último ponto abordado nesta lista.


Exigência de Olhos de Lince
Mulheres não ligam se o homem tem miopia, astigmatismo, cegueira noturna ou até mesmo catarata. Mas, quando se trata de um corte de "três dedos na parte de trás do cabelo", é preciso ter a visão além do alcance do Olho de Thundera.
"Ai" do coitado que não perceber. E isso vale também para quando ela modifica a tonalidade da cor da unha ou qualquer outra coisa do mesmo grau de relevância.
Enquanto estamos preocupados com coisas bobas como o pagamento de contas da casa ou algo assim, elas exigem - claro - que saibamos qual a medida (em milímetros) do comprimento de cada fio de cabelo do cocuruto até as costas ou o tom malva-fúcsia das unhas das mãos.
Não são raros os casos de mulheres que passam a mão violentamente sobre a mesa, jogando no chão carnês de IPTU, IPVA, condomínio e afins, com olhos marejados e voz embargada, dizendo "você não tem tempo para mim, só para essas coisas supérfluas aí de cima da mesa!"
E voltam a olhar para as unhas recém-pintadas...


Lingeries "Unilateralmente Sexies"
Mulheres gostam de lingeries fofinhas. Homens gostam de lingeries enfiadas e minúsculas. Mulheres gostam de "Any Any", homens gostam de "Sex Shop". Mulheres gostam de cores bonitinhas, homens gostam de contrastes e coisas do gênero. É assim e pronto, salvo raríssimas exceções - quanto às quais cabe, inclusive, redobrar as atenções.
Nós entendemos perfeitamente quando vocês se produzem para ficar bonitas para as amigas. É do jogo, sabemos, e não há problema algum em fazer inveja para o resto do mulherio. Mas, no sexo, não há amiga alguma olhando, então POR QUE DIABOS USAR UMA LINGERIE DA QUAL SÓ VOCÊ GOSTA? O ideal não seria usar algo que nos agradasse? Pensem nisso com carinho.


Duelo de Filmes Chatos
Sim, eu sei, nós gostamos de umas merdas horríveis. E vocês também não ficam atrás. Daí, naqueles sábados "românticos", o que menos se vê é romantismo. Porque o homem aluga um filme chato (legal para ele) e a mulher outra bomba (legal para ela). Exceto casais que se complementam (nerds, cults etc).
Nesse caso, justiça seja feita, a mulher irrita o homem, mas a recíproca é pra lá de verdadeira. E o pior de tudo é que não há um meio termo; afinal, se um quer ver "Duro de Matar" e a outra pretende alugar "Uma Linda Mulher" qual a solução para o impasse? Pegar "A Rena do Nariz Vermelho"? Simplesmente, não dá!
O jeito, se é que é possível, é perambular pela locadora atrás de alguma miraculosa película que não agrida a ambos tanto assim. Talvez seja possível. Que tal recolher as armas? Ou então - isso sempre dá certo! - um filme BEM LIXO, odiado pelos dois, que sirva como desculpa para que se faça aquilo que realmente interessa.


O Arroz
Ah, isso irrita! O "amigo comedor" é osso duro de roer, mas faz parte de um grau mitológico digno de certo respeito - não que o aceitemos, pois se vier com graça obviamente levará sopapos na fuça. Mas, vá lá, é pelo menos um homem de verdade.
O arroz, por sua vez, é um dissimulado, um idiota que esconde suas intenções numa pseudo-amizade. Se falamos qualquer coisa a seu respeito somos atacados imediatamente na base do "seu grosso! não vê que ele é meu amigo! você é um insensível que não entende a amizade entre homem e mulher".
Ele é o urubu da relação alheia, à espreita da carniça, aguardando pacificamente o fim de tudo para devorar as sobras. Mas, claro, já está mais do que provado que ele não fica com nada, nem mesmo no ápice da carência da garota, pois quando tudo acaba ela vai para os braços de algum homem, não para um panaca como o arroz.
Mas ele insiste. Ah, insiste!


Liberdade: Faca de Dois Gumes
O ciúme não é prerrogativa só de homens ou mulheres, sei disso. Talvez os homens sejam mais idiotas que as mulheres nisso, pois são os que mais vezes manifestam publicamente tal baboseira. E a liberdade, bem sabemos, está atreladíssima ao ciúme.
Mas as mulheres, por sua vez, embora não sejam dadas às manifestações públicas e ataques em geral (salvo exceções raras, porém engraçadíssimas), gostam de aplicar uma lógica não exatamente "lógica". Explico.
Elas acham importante ter liberdade para sair com as amigas porque não acham que uma relação consista na simbiose. Ótimo. Mas torcem o nariz quando é a NOSSA vez de sair com NOSSOS amigos. Isso porque - elas dizem - os NOSSOS programas são ruins e perigosos; ao contrário dos delas, que são legais e inofensivos.
Uma lógica ilógica, sem dúvida. Nos nossos, há mulheres se jogando pra cima de todos os homens (claro, claro, somos umas delícias...), nos delas não há homem algum olhando para qualquer mulher (claro, claro...). E assim por diante... Ridículo e risível, para dizer o mínimo.


Superioridade x Hipossuficiência
Mulheres e homens são diferentes, é óbvio. Isso não quer dizer que uns sejam "melhores" que os outros. Mas no duelo entre os sexos, em geral por brincadeira, cada qual puxa a brasa para sua sardinha. Ok, ok. Faz parte da gozação. Mas dá nos nervos quando a mulherada faz toda aquela fogueira de sutiã, mas não perde qualquer oportunidade de "furar a fila da fraqueza" por conta de fatores de gênero.
Sai aquele quebra-pau violento sem explicação? No outro dia ela diz, na maior cara lavada, que estava de TPM. E fica por isso. Há duas sacolas para carregar e uma é só um pouco mais pesadinha? Nem precisa discutir, ela olha com aquela carinha de "você sabe qual das duas é sua" e, pronto!, tá resolvido. Ou então liga pra que ajudemos a manobrar o carro ou algo assim.
Depois, às vezes no mesmo dia!!!, dizem que as mulheres são melhores por causa disso, daquilo e daquilo outro. É engraçado, pois se trata de uma postura mais ou menos adolescente e, nesse sentido, é até um tanto bonitinho pela imaturidade. Mas não deixa de ser também um pouco irritante.


Eterna Vitimização
Mulher gosta de um chorinho. Já falei daquele negócio da TPM, tal e coisa, mas mulher gosta mesmo é de um chorinho. Apelar é com elas. Quando a coisa aperta, ai ai ai..., se prepara que lá vem a cachoeira lacrimal...
Essa vitimização é a desgraça das desgraças. A mulher atazana, atazana, atazana, até que finalmente topamos a briga. Claro que não vamos pro pau, na base da porrada, mas partimos para o debate de argumentos ou, quando é o caso, de ironias ou acusações. E aí, vez por outra, vencemos o embate.
Pronto: abrem o berreiro. Começam a chorar e soltar frases do tipo "você não me ama" ou "eu não presto pra nada" ou ainda "eu só tenho defeitos" e tantas outras pra lá de apelativas. Por quê, meu deus!, por que isso?
O melhor a fazer é filmar essa cena e, na hora da briga seguinte simplesmente chamá-la para assistir na TV. Simples e eficaz, não? Em vez de brigar ela percebe como tudo acaba, para ver o grau de apelação.


Fim de papo.


Evamoquevamo!


(e sem revisão!, porque a revisora é mulher e ela ia ficar brava com o texto )


domingo, 2 de novembro de 2008

A Fera Assassina



Big Bad Wolf (batizado no Brasil como A Fera Assassina) é a mais recente produção cinematográfica a ter um Lobisomem como vilão da história.


A idéia mais interessante do filme (mas não a mais original, já que foi utilizada em Um Lobisomem Americano em Paris) é que o indivíduo sabe que carrega consigo a maldição do lobisomem e gosta disso.


Isso acaba contradizendo a tagline do filme: "ONDE O HOMEM TERMINA, COMEÇA O MAL". Afinal de contas o sujeito que se transforma no Lobão Malvado sabe que isso acontece com ele e gosta.


Pior ainda, em sua forma humana o cara é tão ruim e mau caráter como quando se transforma no monstro.


Uma tagline adequada seria "O MAL MUDA DE CARA MAS CONTINUA ALI".


Resumindo o filme:


Um tímido adolescente (provavelmente um dos protagonistas mais sem graça dos últimos tempos) leva quatro colegas de escola mais sua amiga de infância por quem é apaixonado para passar uma noite na cabana de seu padrasto.


Lá eles são atacados por um filho-da-puta de um Lobisomem capaz de falar e que vai fazendo piadinhas enquanto barbariza geral com as vítimas.


Os únicos sobreviventes são o tímido adolescente sem graça e sua pretensa futura namoradinha (uma motoqueira durona), que passam a investigar a real identidade do bicho.


Investiga lá, investiga cá, acabam descobrindo que o Lobisomem é (nada mais, nada menos) que o padrasto malvado dono da cabana.


Não, eu não estraguei a surpresa.


Desde o princípio ele é o único suspeito e ainda assim você fica torcendo para que não seja tão simples assim, que venha uma reviravolta mude o rumo das coisas.
Mas não adianta, é ele!
A prova final vem de maneira tão dramaticamente escatológica (um teste de DNA realizado numa amostra de sêmem) que me recuso a comentar com detalhes aqui...
O grande mérito de Big Bad Wolf é não apelar para efeitos especiais na criatura.
Temos um bom Lobisomem construído através de alguns quilos de maquiagem.
Poderia ser visualmente melhor se a criatura não falasse, já que os movimentos da boca e rosto ficam extremamente limitados nesses momentos.
Aliás, para a cena final, resolveram criar um incêndio virtual que ficou uma porcaria. Ficaria melhor se tacassem fogo de verdade!
Ainda não sei se é um filme bom, médio ou ruim.
Não consegui definí-lo entre Terror, Terrir ou Comédia de Humor-Negro.
Quem quiser, por sua conta e risco, vai lá e assiste!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Não se faça de vítima!



"Sou o patinho feio, ninguém cuida de mim."


Esse patinho, porém, quase nunca é feio nem se encontra em estado de total abandono. Ele é só mais um doente de vitimismo - patologia psicológica caracterizada pela presença de um sentimento, ele sim, muito feio: a autopiedade.



O complexo de vítima - a mania de assumir, na vida, a postura de mártir sofredor - é uma das mais insidiosas e destrutivas patologias psicológicas.


Os que caíram nas garras da autopiedade vão por aí, puxando a carroça dos seus sofrimentos quase sempre imaginários - mas não por isso menos reais - e provocando nos outros enfado e repulsa. Isso é muito triste, quando se sabe que tudo o que eles querem é exatamente o contrário: ganhar carinho e atenção.


O vitimismo é um poço de sentimentos negativos.


Dele surge a tendência para culpar os outros (o pai, a mãe, os irmãos, a sociedade, a vida, o mundo, os maus fados, o destino) e fazer deles os responsáveis pelas nossas próprias mazelas.


Dele surgem as couraças de autodefesa que não nos permitem relaxar e viver de modo saudável nossa relação com os outros e conosco mesmos.


Dele vem a impressão sempre absurda e impossível de que não precisamos mudar. Os outros é que estão errados.


Ele é a pior das cegueiras, pois destrói na pessoa a autocrítica, o discernimento e a capacidade de avaliação racional das situações.


Demônio de muitas faces, o vitimismo é mestre em matéria de distorção da realidade. Parente próximo da tristeza, quando ele possui uma pessoa coloca diante de seus olhos um filtro cinza e opaco que a impede de apreciar - e se deleitar - com as cores do mundo.


O vitimismo é doença precoce.


A análise transacional - uma técnica de psicoterapia - ensina que uma criança, já nos primeiros anos de vida, e a partir do seu contato cotidiano com os adultos, decide qual das seguintes posições existenciais ela assumirá na vida:


Eu não estou ok, os outros estão.


Eu estou ok, os outros não estão.


Não estou ok, os outros também não.


Estou ok, os outros também estão.


Uma vez escolhida a posição, quando a criança cresce, ela será dominante no seu caráter, enquanto as outras, embora podendo coexistir, terão menor peso.


Destaca-se que a atitude universal na primeira infância é a da "eu não estou ok, os outros estão". Assim sendo, a pessoa poderá permanecer fixada nessa posição ou, segundo a educação recebida, passar a uma das outras três.


Explicando melhor:
- "Eu não estou ok, os outros estão." Essa pessoa se sente inferior aos outros e tenderá à depressão. Ela ainda permanece na mesma posição da sua primeira infância.


- "Eu estou ok, os outros não." É a pessoa que culpa os outros pelas suas misérias. Essa posição costuma ser assumida pelas crianças maltratadas com brutalidade, que concluem: "Quando estou sozinho, estou muito bem. Não preciso de ninguém, deixem-me só." Esta posição é, em geral, baseada no ódio, mesmo quando ele está bem camuflado. Desse grupo fazem parte, com freqüência, os delinqüentes, os fanáticos e os criminosos.


- "Eu não estou ok, os outros também não." Essa pessoa não sente nenhum interesse pela vida. É abúlica e depressiva. É uma posição assumida por aqueles que não receberam suficiente calor e atenção nos primeiros anos e escolhe os amigos, o cônjuge, esperando que ele seja propenso a desempenhar o papel complementar.


NÃO SOMOS LIVRES como acreditamos ser.
Quando se entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos e pensamentos não é tão livre de condicionamentos como gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, é quase sempre uma ilusão. Quase todos, na verdade, carregamos dentro condicionamentos mais ou menos ocultos que, com freqüência, tornam difícil a manifestação de uma honestidade genuína, uma criatividade livre, uma intimidade simples e pura.


Posição existencial é, portanto, um papel que o indivíduo tenderá a representar ao longo da sua vida. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas, cujos papéis combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu salvador e este último uma vítima para salvar.


O condicionamento para o desempenho de um dos papéis é bastante sorrateiro e trabalha de forma invisível. Esta é uma das causas principais da falência de algumas amizades ou casamentos, quando as pessoas interessadas não se ligaram a partir de uma simpatia genuína, mas sim com o objetivo de encontrar na outra pessoa um sujeito adequado para desempenhar algum papel complementar.


Se pararmos alguns instantes para considerar os casais que conhecemos, não será difícil encontrar entre eles a "menina" que casou com o "pai" (relação vítima-salvador) ou a mulher que se queixa continuamente do marido, mas nem sequer admite a idéia do divórcio (relação vítima- algoz).


Observemos, então, como vivemos e como a nossa presença influencia a vida daqueles que nos cercam. Somos sadios? Serenos? As pessoas ao nosso redor apreciam a nossa presença? Nosso cônjuge nos admira? Ele fala bem de nós? Nossos filhos nos consideram como amigos? Quantos amigos temos? Em quantas portas podemos bater no caso de uma situação grave?


SE NÃO FORMOS serenos e não tivermos amigos, tentemos considerar que, provavelmente, a nossa posição existencial e o papel que desempenhamos não são os melhores possíveis. Com efeito, se o fossem, teríamos serenidade, melhor saúde.

Achei este texto aqui:
Postei em homenagem a todos os coitadinhos e coitadinhas que vivem neste nosso mundo cruel...


terça-feira, 21 de outubro de 2008

E o Circo continua!

E não é que além de estar tudo errado, ainda tinha mais coisa para vir a tona?

O pai da Eloá é um foragido da Justiça, descoberto graças ao forfé que fizeram ao redor do caso!

A propósito da garota, uma das cenas mais degradantes da atualidade foi ver a fila de curiosos passando ao lado do caixão dela no velório aberto e tirando fotos ou filmando tudo com o celular.

Isso sem contar que antes da morte cerebral ser constatada, enquanto Eloá ainda estava "somente" em estado de coma, alguém da imprensa se adiantou e perguntou se a família doaria os orgãos (que depois, sabiamente, foi o que fizeram).

Ainda há quem diga que ver filmes de terror é que é mórbido...

E só mais uma coisinha:
Se o tal Lindembergue era trabalhador, réu primário, tinha a ficha limpa e o diabo a quatro, não seria interessante descobrir onde ele conseguiu a arma que usou no sequestro?

Sim, conseguir uma arma não deve ser a coisa mais difícil do mundo, mas já que é pra fazer, façam tudo!

E direito!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Criaturas Estranhas

- Papai... - disse a pequena Jill'o-ha logo após ser colocada para dormir em seu compartimento umidecido.


- Sim?


- Me conta uma histórinha antes de eu dormir? - a pequena cauda da criança começou a se agitar por debaixo do pijaminha de animetal.


- Uma histórinha?


- Sim, papai! - uma luzinha azul bem leve começou a emanar do focinho de Jill'o-ha.


- Hum... - Jill'o-hu IV, o pai, coçou a cabeça esquerda antes de responder: - Uma histórinha de terror? Como sempre? - ele não estranhava que uma criança de apenas três ciclos e meio já se interessasse por histórias macabras. Ele mesmo começou a gostar da coisa com menos de dois ciclos!


- Sim papai! - a criança sorriu expondo as afiadas presinhas. Duas ou três delas estavam faltando na mandíbula superior, formando uma simpática janelinha. Provavelmente as presas permanentes demorariam mais para crescer que a orelhinha esquerda...


- Mas é muito cedo, querida, não quer esperar a terceira lua aparecer?


- Não, amanhã eu não tenho aula de Expiloquitia Aplicada a tarde, posso chegar quando já estiver bem escuro...


- Tá bom, só uma... E amanhã você vai me ajudar a tirar todos os Clummings do quintal, certo? Eles estão comendo todos os Rummarians da sua mãe e ela anda sem tempo de cuidar do jardim fluorescente ultimamente.


- Combinado, papai! Mas conta logo! - as anteninhas de Jill'o-ha tremiam de alegria, emitindo aquele sonzinho caracteristico. Os olhinhos brilhavam, alternando-se entre laranja e roxo.


- Era uma vez, em um espaço-tempo muito distante, um planetinha azul chamado Terra...

sábado, 18 de outubro de 2008

Jacutinga e Jacuzada

Pra quem ainda não conhece, um site legal pra se "brincar" hoje em dia é o http://www.wetpaint.com/
Nele você tem a possibilidade de criar uma enciclopédia virtual aos moldes da Wikipedia sobre o assunto que você quiser! Muito divertido mesmo!
Quem indicou o site foi meu amigo Pedro "Baldurquino".
Junto com ele estou fazendo um apanhado geral sobre como foi nossa infância e adolescência na cidade de Jacutinga (sul de Minas Gerais) na época em que ele vinha passar as férias e trazia sua câmera para junto de meu irmão Àlan, meu primo Daniel e mais alguns conhecidos fazermos diversos filmes caseiros.
Também falamos um pouco sobre a história recente da cidade, personagens curiosos e músicas e filmes que nos marcaram ao longo das décadas de 80 e 90.
Se alguém se interessar, eis o link da nossa própria enciclopédia, intitulada Jacutinga e Jacuzada: http://jacutingaejacuzada.wetpaint.com/

Tudo Errado

Eu sou adepto da teoria de que se algo começa errado, termina errado!

Você pode remediar a situação, ir comendo pelas beiradas, empurrando com a barriga mas no fim jamais vai ter sido como se tivesse começado direito.

É o caso deste post, por exemplo...

Confesso que estou muito mal informado acerca do que vou escrever, mas assumo a responsabilidade e vou até o fim ciente de que estarei correndo o risco de dizerem "Que sujeito mais imbecil e sem noção! Escreveu um monte de besteiras...".

Hey ho, let's go:

Não acompanhei o caso do sequestro da Eloá pelo seu ex-namorado Lindemberg.
O tipo de circo que a mídia arma quando acontece esse tipo de situação me irrita!

Pelo que me consta, o casal namorava a pelo menos três anos.

Hoje Eloá tem quinze anos, Lindemberg vinte e dois.

Fazendo as contas, a menina tinha doze aninhos quando começou a namorar seu futuro sequestrador (de dezenove na época)!

Doze!

A garota era criança quando começou a namorar com um marmanjo maior de idade, barbado e com testosterona escorrendo pelos ouvidos!

Onde estavam os pais dela que não viram isso?

Uma mulher adulta se enamorar por um sujeito bem mais velho é uma coisa, mas uma criança?

Se esse meu questionamento for errado e eu for um caretão cabeça dura, alguém por gentileza me avise...

Mas vá lá.

O cara não tinha antecedentes criminais, era trabalhador, aparentemente boa pessoa...

Mas agredia ela!

Pelo que fiquei sabendo, o namoro durou três anos entre indas, vindas e porradas!

Será que essa Eloá que já tinha idade pra namorar não era capaz de ver que tinha alguma coisa errada nisso? Será que ninguém (família, amigos) se propôs a dar uns toques pra ela?

Ok, ok, vamos seguir em frente.
Como eu já falei no começo, não estou 100% informado sobre o caso.
Fui pegando uma coisinha aqui, outra ali e formei minha opinião baseado nisso (e, afinal, não é o que todo mundo faz?).

Lindenberg entrou no apartamento e fez reféns. Soltou alguns deles ficando por fim somente com a ex-namorada e Nayara, uma amiga dela.

Por algum motivo soltou Nayara, tinha só Eloá em seu poder quando alguém, do alto de sua sabedoria, achou que o pedido dele para que Nayara retornasse deveria ser atendido.

E faça-se a vontade do sequestrador!

Devolveram um refém liberto!

Hahahahahahahah...

Devolveram um refém liberto!

Por algum motivo ele deixou a moça ir, depois resolveu que a queria de volta e lá foi ela!

E se fosse a munição dele que tivesse acabado, enviariam uma caixa de balas? Ou quem sabe um trezoitão novinho em folha?

Reféns, ao meu ver, são a mais valiosa moeda de troca em um caso desses.

Quer água? Liberta um refém.
Quer comida? Solta mais dois.

Mas isso é o que eu acho, e o que eu acho é meu porque fui eu que achei!

No meio disso tudo, a maldita imprensa sensacionalista ligando pro celular do bandido e conversando ao vivo com ele! E dando opiniões o tempo todo sobre o que ele deveria fazer, o que a polícia deveria fazer, tudo como se o maior interesse não fosse audiência.

Aí aparecem "voluntários" para a negociação.
Até gente do time de futebol que o marginal torcia pintou na área.

O sequestrador e suas reféns acabaram meio que virando celebridades nacionais, numa das poucas vezes que assisti algo sobre o caso na televisão estava a tal Nayara livre, leve e solta andando por fora do apartamento falando tranquilamente ao celular!

Parecia um momento de glória! Tipo "Gi, vc num vai acreditar meu, liga a televisão e põe no quatro pra vc me ver!".

E é claro, não poderiam faltar, as bestas quadradas defendendo o bandido: "Pobrezinho, ele é bonzinho, só está abalado por causa do fim do relacionamento...".

POBREZINHO É O CARALHO!

Eu já tomei um pé na bunda, você já tomou um pé na bunda, quem nos meteu o pé na bunda também já tomou um pé na bunda e ninguém saiu por aí sequestrando gente!

Pra finalizar, a polícia que teve várias chances de acertar um disparo bem nos meio dos cornos do meliante resolve arrombar a porta e invadir o local, supostamente após ouvir um disparo. Resultado: A saltitante Nayara ferida levemente no rosto e Eloá (até este momento em que escrevo) entre a vida e a morte num hospital, com um tiro na cabeça. Tiro esse, aliás, que pelo que me consta ainda não se sabe se veio da arma de Lindemberg ou dos policiais que invadiram o apartamento.

Tudo errado!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Garotos Perdidos 2 - A Tribo

Quer saber o segredo para gostar de Lost Boys - The Tribe?



Esqueça o Garotos Perdidos original, de mais de duas décadas atrás!



Não que isso seja uma tarefa fácil...



O original é um clássico juvenil irretocável (um GOONIES com sangue) repleto de humor-negro e personagens com os quais você facilmente se identifica e simpatiza. Já sua sequência (a real "vítima" dessa resenha) tem lá seus pontos positivos, e mesmo com a maioria da crítica a malhando sem dó nem piedade, por mim saiu-se melhor que muitos outros filmes moderninhos do gênero por aí.



Como elo de ligação com a história original, temos o personagem Edgar Frog, vivido por Corey Feldman (presente em sete de cada cinco filmes infanto-juvenis da década de oitenta, como por exemplo Conta Comigo, Os Goonies, Meus Vizinhos São Um Terror, Sexta-Feira 13 parte 4 e por aí vai...).



A trama de Lost Boys 2 é basicamente a mesma do primeiro filme:
Um casal de irmãos chega de mala e cuia numa cidade nova, a irmã acaba se envolvendo com um vampiro que a vampiriza parcialmente(1). Cabe ao irmão impedir que o pior aconteça, e ele acaba conseguindo a ajuda do experiente caçador de vampiros (e shaper de pranchas de surf) Edgar Frog.



Feldman é o que há de melhor no filme.
Ele rouba todas as cenas em que aparece, dá um verdadeiro show de canastrice pomposa e carismática (para que fique bem entendido, isso é um elogio! Eu realmente gostei da participação dele). Deveria aparecer mais, e se os boatos sobre um Lost Boys 3 forem verdadeiros espero que corrijam isso!



Outra coisa boa de se fazer durante o filme é ir achando referências sobre a parte anterior (y otras cositas más, para quem curte o gênero):
- O vampiro decapitado logo no começo do filme é nada mais, nada menos que Tom Savini(2)!
- Na sequência da chegada dos irmãos a Luna Bay, a câmera passeia pelas ruas da cidade mostrando um pouco dos habitantes da região. Podemos ver brevemente o Saxofonista bombado e rebolativo do show mostrado no primeiro filme (cena onde Michael vê Star pela primeira vez) agora gordo e ainda tocando seu instrumento, provavelmente em troca de umas moedinhas.
- A tia dos protagonistas aluga Os Goonies(3) para eles assistirem.
- Descobrimos que no intervalo entre os filmes, Alan Frog (irmão de Edgar) e seu amigo Sam foram transformados em vampiros. Inclusive, em uma cena pós créditos finais vemos Edgar e Sam se reencontrando e indo pras vias de fato. Aliás, modinha desgraçada essa de colocar coisas depois que as letrinhas começam a subir! Em cinemas e cidades menores não exibem os créditos e você acaba perdendo coisas interessantes(4)
- Ainda há dois finais alternatrivos no DVD, onde descobrimos que Alan está vindo para Luna Bay "acertar as contas" com Edgar.
- O ator Angus Sutherland, líder da gangue de vampiros surfistas do novo filme, é irmão de Kiefer Sutherland (o Jack Bauer), líder da gangue de vampiros motoqueiros do filme antigo. Aliás, sobre as duas gangues em questão, vale ressaltar que na antiga os membros tinham pouquíssimas falas, mal abriam a boca (que não fosse para mostrar as presas) durante o filme todo. Na sequência a guangue vampiresca fala o tempo todo, faz piadinhas, ri, zoa muito e ainda assim perde feio em "atitude" para a primeira, que marcava muito mais presença e era trocentas vezes mais carismática e ameaçadora.




Momento impagável:
Edgar Frog e Chris Emerson (o protagonista) estão na caminhonete do nosso herói a caminho do covil dos vampiros para a luta final. Frog começa a benzer bexigas cheias de água para que elas se tornem bentas, dizendo que fez um curso pela Internet para se tornar pastor.
Chris pergunta se ele teve de estudar muito para isso. Eis a resposta (dita com toda a seriedade do mundo): "Não, eu preenchi alguns formulários e cliquei em ORDENE-ME".



No fim das contas Garotos Perdidos 2 - A Tribo é um bom filme (aliás, só por curiosidade, eu já disse o contrário sobre algum "resenhado" daqui?). Funciona se você não conhece o original e funciona melhor ainda se você conhece mas evita comparações. Aliás (afie sua estaca, arranje umas cabeças de alho e bastante água benta), a coisa ia ser realmente muito feia se ao invés de fazer Lost Boys 2 da maneira que foi feito, tivessem levado adiante a idéia da sequência ser Lost Girls...



Situe-se:
(1) = Ao ser mordido por um vampiro (ou beber de seu sangue), a pessoa torna-se um vampiro também. Porém, no universo de Lost Boys, a transformação não é definitiva até que o sugador novato faça sua primeira vítima. Se o vampiro-chefe do local for morto antes disso, tudo volta ao normal.
(2) = Tom Savini é um ícone da maquiagem dos filmes de terror. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Despertar dos Mortos, Quem Matou Rosemary? ,e o primeiro Sexta-Feira 13. Também já atuou em várias outras películas do gênero como Show de Horrores 2, Um Drink no Inferno e no próprio Despertar dos Mortos.
(3) = Corey Feldman fez o goonie Bocão.
(4) = Tudo isso aconteceu depois que os créditos começaram a subir:

O Professor Xavier não morreu no X-Men 3, ele transferiu sua consciência para um comatoso mostrado logo no início do filme, quando ele dava uma aula sobre ética;
O Mercenário também não morreu no fim do filme Demolidor. Todo estropiado, fodido e engessado ele ainda consegue arremessar uma seringa que atinge mortalmente uma mosca que o incomodava no leito do hospital;
Tonny Stark, o Homem de Ferro é convidado no fim de seu filme por Nick Fury a ajudar a criar uma equipe de super-heróis, Os Vingadores.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Curiosidades do Orkut



Resolvi listar algumas coisinhas interessantes que acontecem no Orkut:
- Pessoas te adicionam sem deixar Scrap e quando você visita o perfil delas, está escrito assim, com todas as letras: NÃO ADD SE NÃO DEIXAR SCRAP, SE FOR ADD, DEIXE SCRAP ou NÃO ADD SEM SCRAP;
- Gente que nunca te viu na na vida te adiciona. Um tempo depois, sem que você tenha a mínima idéia do motivo, te excluem;
- Você passa a conversar por Scrap com conhecidos e colegas de trabalho que vê pessoalmente quase todos os dias;
- Descobrimos através de certas comunidades que não estamos sozinhos no mundo:
Tem muita gente que tem aquela mesma mania bizarra que você, que gosta daquele filme que só você se lembra, que tem os mesmos ideais, etc;
- Retomamos contato com aquela pessoa que já foi muito chegada só para descobrir que não resta mais quase nada em comum.
- Encontramos afinidades com alguém que sempre esteve por perto e que nunca pensamos ter nada em comum;
- Conseguimos informações preciosas sobre qualquer que seja o assunto mais facilmente no fórum das comunidades (embora nem sempre isso seja confiável) do que em sites específicos;
- Pessoas bloqueiam seus espaços (álbuns, páginas de recados) para terem mais privacidade ao invés de simplesmente deixarem o Orkut;
- Te mandam depoimentos prontos, artificiais e impessoais quando a função dos testemoniais no seu perfil é justamente mostrar como você é aos olhos dos seus conhecidos.
Algo mais?

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das Crianças


Feliz Dias das Crianças para todo mundo!


Pras crianças dos Oitos aos Oitenta (e as que tem mais ou menos idade que isso também).


Que não importando a sua idade, você possa sempre contar com seu moleque (ou moleca) interior para te aconselhar em quaisquer horas.


Que seus amigos e companheiros (das mais fantásticas expedições ao fundo do quintal ou visitas as mais tenebrosas casas mal-assombradas do bairro) ainda estejam presentes em sua vida para os momentos mais difíceis. E para os fáceis também (tão importantes quanto).


Que aquele amor puro e verdadeiro, porém impossível, te traga boas lembranças!
Um vídeo nostálgico em comemoração ao nosso dia:
Bom, agora chega de Internet!
Vou procurar uma turma pra ir na praça brincar de pega-pega, esconde-esconde, bandeirinha...

sábado, 11 de outubro de 2008

Fragilidade

Numa bela terça-feira estávamos eu mais meus pais e irmão voltando para casa.

Eu no volante.

Fomos no casamento de uma prima em São Paulo.

No domingo anterior eu estava num restaurante australiano (não fui visitar a terra dos cangurus, estava num que serve comidas típicas) comendo uma saborosa costela de porco com um molho doce (que não lembro o nome mas era uma delícia) quando meus primos paulistanos me perguntaram o que havia de bom na minha cidade pra se comer.

Respondi de cara o primeiro prato "típico" que me veio na cabeça:

O X-TUDO Duplo com Catupiry da mais popular lanchonete da minha pequena localidade.

Combinamos de que quando eles viessem pra cá, traçaríamos juntos a iguaria.

Eu, por algum motivo, fiquei com vontade do tal lanche na mesma noite, a quilômetros de distância. Gordinhos são um caso sério...

De volta a terça-feira:

A viagem de volta transcorreu tranquilamente, sem imprevistos.

Antes da entrada da minha cidade tem um morro, uma subida conhecida popularmente por "Serrinha" que já foi palco de vários acidentes com vítimas fatais.

Passava da uma da tarde, e chovia um pouco. Na minha frente um caminhão ia numa velocidade boa, tanto que não senti necessidade de ultrapassar. E já estava a uns cinco minutos de casa, correr a troco de que a essa altura do campeonato?

Repentinamente, o motorista do caminhão a minha frente jogou o veículo com tudo para a direita.

Faltou pouco, mas muito pouco mesmo, para que o caminhão tombasse no chão.

O motivo da manobra:
Vindo em sentido contrário, um outro caminhão (enorme, por sinal) vinha descendo e foi fazer uma curva em alta velocidade.

Com a pista molhada...

Sua cabine permaneceu na mão correta, mas a caçamba invadiu a pista contrária de atravessado, num ângulo de quase noventa graus!

Foi coisa de cinema, eu só vi a lateral da caçamba prateada crescendo pra cima de mim.

Num ato de puro reflexo repeti a mesma manobra do caminhoneiro que estava na minha frente, joguei meu carro pra direita, saí um pouco da pista, quase caí num precipício, voltei pra estrada e desviei do caminhão da frente, que diminuiu a velocidade depois de quase ter tombado.

Tudo isso em uns dois segundos!

A morte passou perto...

Passado o susto, a primeira coisa que senti foi raiva do caminhoneiro.
Minha vontade era de dar meia volta com o carro e ir atrás dele.
Quatro vidas seriam ceifadas e com ele não aconteceria absolutamente nada. Física ou mesmo criminalmente (Brasil, Brasil, Brasil!)

Nessas horas fica fácil de entender pq algumas pessoas não podem ter uma arma de fogo ao alcance das mãos.

Se eu tivesse uma naquele momento, estaria tentado a dar um fim sangrento a essa história (mais precisamente ao motorista irresponsável). Ainda assim, seria menos sangrento do que se meu carro tivesse sido golpeado de frente pelo monstro...

No fim das contas, não aconteceu nada...
Felizmente!

Na mesma terça-feira a noite eu tinha que trabalhar, então deixei para quarta meu X-TUDO Duplo com Catupiry.

Estava espetacular!

A vida é frágil...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Coisas Feias

Pra quem não sabe, eu trabalho em um hospital. Mais precisamente na recepção e na farmácia.
Ao contrário do que sugere minha remuneração, eu exerço duas funções!

Vira e mexe vem alguém e me pergunta qual foi a coisa mais feia que já vi.

Obviamente que quem pergunta isso está querendo saber sobre coisas graficamente feias, e é claro que eu não decepciono:

Sem dar nome aos bois (o que seria totalmente anti-ético) eu descrevo com riqueza de detalhes as fraturas expostas, lesões purulentas, miíases, amputações e demais carniçarias e atrocidades que já presenciei.

Nesse sentido, a coisa mais feia que já vi foi quando fui levar uma medicação que seria aplicada num lavrador que deu entrada no Pronto Socorro após ter a mão puxada para dentro de um moedor de cana.
A pele foi arrancada como quando estamos tirando uma luva e ficou pendurada pelo avesso nas pontas dos dedos que sobraram, com ossos, tendões, veias e nervos expostos.

Existem basicamente três tipos de "coisas feias" pra se ver em um hospital.

A primeira delas é esse lado GORE que eu disse acima:

O sangue jorrando, tripas, ossos e miolos expostos, cadáveres sendo levados para o necrotério...

Outro tipo de coisa nada agradável de se tomar conhecimento (e por vezes participar) é o DRAMA dos pacientes e seus familiares:

Gente que sabe que não há mais nada o que se fazer por seu pai ou mãe e vem os visitar pela última vez;
Pessoas que sentem que não lhes resta muito mais tempo de vida e aguardam serenamente (ou não) seu fim;
Mães e pais que perdem seus filhos e não sabem lidar com a dor, pela qual jamais esperavam ter que passar;
Criaturas desiludidas que esperam por um milagre que talvez não aconteça.

Por fim vem a última (mas não menos feia) categoria.

São os famosos PITIS:

Homens com idade para serem vovôs simulando dores agonizantes para obter um pouco de atenção;
Marmanjos barbados fingindo uma convulsão sem volta pq acabaram de tomar um pé na bunda;
Menininhas mimadas que surtam após serem traídas por seus namorados e reatam três dias depois;
Falsas tentativas de suicídio do tipo tomar 50 doses de Vitamina C ou cortar os pulsos mais de leve do que eu quando faço a barba;
Bebedeiras que se tornam ataques cardíacos ou derrames cerebrais na leiga opinião de quem trás o paciente.

Trabalhar em um hospital não tem só essas coisas feias não, acontecem muitas coisas legais também...

Mas esse post não é sobre elas:

Contente-se com essas coisas feias que eu escrevi!

sábado, 20 de setembro de 2008

Eleições 2008


Talvez seja assim em todo lugar, mas eleições municipais em uma cidadezinha como a minha são um barato!


Tipo, qual a chance do atual ou futuro Presidente da República ou Governador do Estado vir bater na porta da sua casa, entrar, tomar um suco, refrigerante ou cafezinho, bater um papo e, claro, contar contigo no dia 1° de Outubro?


Desses encontros acabam saindo momentos impagáveis.


Você sabe que o sujeito está ali única e exclusivamente para pedir seu voto. Ele (que não é tonto nem nada) sabe que você sabe disso.


E você sabe que ele sabe que você sabe o motivo da visita!


Fica aquela troca de sorrisos amarelos, aqueles comentários típicos de falsa intimidade:


"O que você anda fazendo da vida?", "Poxa, você sumiu! Ou fui eu?" ou ainda o clássico "Nossa, parece que você engordou um pouquinho!".


Pra este último, um amigo meu deu uma resposta que me fez rachar o bico de rir (por conhecer ambos os envolvidos, claro):


"Não tanto quanto você!".




Nas eleições municipais escolhemos o futuro prefeito (o/a vice vem de brinde) e vereadores, e numa cidade pequena há muito mais chances de se conhecer os candidatos, se é que já não conhecemos!


E quando eu digo conhecer é conhecer mesmo, pessoalmente!


Alguns são antigos colegas de escola, companheiros de trabalho, vizinhos e até parentes.


Aí é que a coisa começa a complicar...


Você, sinceramente, votaria no seu primo, chefe ou naquele amigão da escola para vereador?


O correto mesmo é deixar o lado pessoal de fora (algumas pessoas não tem o rabo preso).

Avaliar uma a uma as opções, sem preconceitos, buscando apenas o bem coletivo.


É sábio lembrar que os eleitos terão sobre seus ombros o dever e a responsabilidade de administrar da melhor maneira uma cidade para todos os seus habitantes (inclusive aqueles que votaram contra, por assim dizer...), não apenas para uma corja de vermes lambedores e puxa-sacos que infelizmente existe em todos os lugares.


Utopia?

Talvez...


Mas cabe a nós escolher!


Quem são os mais preparados para os cargos?


Os mais honestos?


Idôneos?


Íntegros?


Escolha bem...


Melhor ainda, DECIDA bem!

Escolha me sugere acaso...


Decida quem vai zelar por você e seus próximos pelos próximos quatro anos.





A título de curiosidade:

Pela primeira vez em dez anos, não vou votar.

Inventaram de marcar essas eleições bem no dia seguinte ao casamento da minha prima!

Pra evitar correria (a festança será em São Paulo) eu e minha família vamos ficar por lá mesmo no domingo, comer a lazanha da vovó e voltar após o entardecer.


Aos que ficam, eu sugiro que votem com consciência.


Esqueçam promessas absurdas de campanha, palavras dadas em troca de favores (futuros ou não), medo de perder alguma coisa, aquele sentimento de dever obrigação para alguém...


O voto é secreto.


Na hora H são só você e a urna.


E ela é discretíssima!