quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ops!

Menina perde a virgindade e, sem querer, manda mensagem para o pai!


Você deve estar se perguntando como isso pôde acontecer.

Pois é, de acordo com o site The Inquisitr, Elizabeth Frisinger, 18 anos, estava no último ano do colégio em Cleveland, nos Estados Unidos, e decidiu viajar com sua turma para a praia.


Foi quando ela teve sua primeira vez e achou incrível, mas tão incrível que mandou uma mensagem de texto para sua melhor amiga.


Mas, quem recebeu a novidade em primeira mão, na verdade, foi seu pai.


É isso mesmo que você acabou de ler: ela mandou a mensagem acidentalmente para o pai!


Nem preciso falar que a viagem acabou por aí.


No dia seguinte, morrendo de vergonha, Lizzy pegou o táxi de volta para casa.


Uma foto do iPhone foi divulgada na internet e, para completar a história, uma colega de classe espalhou uma foto de Lizzy para a Estação de Rádio da cidade.



Até agora não se sabe quem é o felizardo.

Copiei daqui: http://jovem.ig.com.br/igirl/noticia/2008/12/15/oops+3210352.html

sábado, 13 de dezembro de 2008

Passo a Passo: A Criação de um "Mito"



De onde saem, originalmente, os famosos "causos" (tão populares nas cidades do interior)?



Será que por trás de horas e horas de histórias passadas boca a boca, geração a geração, existe um pinguinho de verdade?



Seriam as lendas fruto de uma interpretação distorcida de algo que realmente foi visto ou vislumbrado de alguma maneira?



Aquele bicho estranho, visto de relance no escuro não teria aumentado de tamanho e ferocidade a cada vez que era mencionado, até que por fim virou um monstro inominável?



Baseado nessas perguntas, resolvi fazer um pequeno experimento social.



Não, não vou dissecar ele aqui pra todo mundo ver, até porque o resultado depende muito das pessoas não saberem o que realmente está acontecendo, o que estão vendo.



Concluí que para você criar seu próprio "causo" basta seguir alguns passos:



1 - Escolha quem vai ser o personagem principal da história que você quer que seus netinhos escutem daqui a algumas décadas, contadas com toda a seriedade do mundo por pessoas que acreditam que aquilo foi verdade. Vale usar coisas/figuras da moda, que estejam em alta no período em que você for fazer sua encenação. O.V.N.I.'s, Fantasmas, Demônios e outras Criaturas Folclóricas são sempre uma boa pedida.



2 - Escolhido o tema, tem que se pensar na parte prática da coisa, de se ver o que é viável, adequado ao seu orçamento, o cenário ideal da peça. Exageros, em qualquer sentido, devem ser evitados. Você jamais verá, por exemplo, uma entrevista nítida com o Saci-Pererê ou uma cavalgada amistosa no lombo da Mula-sem-Cabeça. Personagens de "causos" aparecem rapidamente, de relance, no escuro. Ninguém pode ver direito o que se trata. Tem que ficar uma duvidazinha do que foi visto no ar.



3 - Essa é a hora do mãos a obra. Você vai ter que por as mãos na massa para criar o que quer que seja que tenha imaginado, seja um Disco Voador de Papelão e Pisca-pisca ou uma Entidade Ectoplasmática de Lençol e Jornal. Fazer uns desenhos de como você quer que a coisa fique depois de pronta ajuda muito. E com tantas lojinhas de 1,99 por aí, encontrar o material a ser usado é fácil e barato.



4 - Prepare o clima. Não parece, mas isso é importante. Antes de colocar em prática seu plano diabólico, seria interessante que você diseminasse certos boatos, que mencionados às pessoas certas voam mais rápido do que você é capaz de imaginar. Solte (no meio de uma conversa com colegas de trabalho, como quem não quer nada) que ontem a noite uma amiga do namorado da vizinha do seu primo estava passando perto da praça quando viu um Duende escalando uma árvore, ou uma Aranha Gigante atacando um mendigo. Não diga muitos detalhes, diga apenas o básico. Excesso de detalhes atrapalham.



5 - Escolha a hora certa. A noite é sempre mais propícia para essas coisas, mas muito tarde não tem mais ninguém na rua. E garanta que mais de uma pessoa veja sua obra de arte. Uma só pode passar por mentirosa, mas se um grupo inteiro ver a coisa muda de figura.



6 - Por fim, pese bem o custo benefício dos seus atos.
O fator de risco existe, não tenha dúvida. Vale a pena ser pego fazendo uma zueira dessas só para se divertir um pouco? Eu acredito que não, portanto, se for fazer, FAÇA BEM FEITO!







Não sei quando ou como, mas continua...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Jogos Mortais (SAW)

Confesso que ainda não assisti Jogos Mortais 5, que estreou nos cinemas no final do mês de outubro. Não por falta de vontade, mas por oportunidade.


Isso não quer dizer que eu seja um daqueles fãs xiitas da série, muito pelo contrário...


Por mim, tinha acabado no primeiro!


O primeiro SAW era ágil, crú e simples:
Dois caras que não se conhecem acordam trancados em um banheiro imundo. Cada um está acorrentado a uma extremidade do cubículo. Entre eles um corpo com uma arma na mão, (aparentemente se suicidara ali) e um gravadorzinho na outra.
Em seus bolsos há uma pequena fita K7, que eles não demoram pra por pra rodar no gravador.
Descobrem estarem metidos na armadilha de um Serial-Killer chamado JigSaw.



No método JigSaw de trucidar suas vítimas está toda a graça do filme.
O assassino não mata diretamente suas vítimas, ele as prende em um dispositivo ou situação de onde só sairão com vida se fizerem algo extremo (como se cortar inteiro numa teia de arame farpado, abrir a barriga de outra vítima para achar a chave do dispisitivo que arrancará sua cabeça fora, arrancar um dos seus próprios olhos ou serrar o pé fora).


O primeiro SAW tem uma conclusão fantástica, um final de deixar muita gente de boca aberta e que vale pelo filme todo. Custou uma mixaria (ainda que uma mixaria para o cinema norte-americano sejam alguns milhõezinhos de dólares) e arrecadou horrores. É claro que a ganância hollywoodiana não podia deixar uma oportunidade dessas passar batida e cerca de um ano depois Jogos Mortais 2 estreou. E assim vem sendo até que a série encontra-se em seu quinto capítulo, com a promessa de que haverá ao menos mais um próximo ao Halloween de 2009.


O grande problema das sequências de SAW é que as armadilhas deixaram de ser curtas e grossas com o passar do tempo. Antigamente o esquema era simples (e vejam que simples não quer dizer simplório). A vítima estava naquela situação de vida ou morte, uma gravação lhe dizia o motivo de ter sido escolhida para estar ali e o que tinha de fazer para sair com vida (provavelmente aleijado, mas com vida!).


Nos filmes mais recentes a pessoa não sabe ao certo por qual motivo está passando por aquilo e nem o que tem que fazer para escapar. O que antes era "fácil", acabou ficando complicado demais, tentaram fazer as armadilhas terem um efeito mais devastadoramente psicológico do que físico nas vítimas e o resultado ficou abaixo do original.



Mas não pense que a série como um todo é ruim.
São tantas pontas deixadas propositalmente soltas para serem respondidas na sequência, tantos flashbacks tirando as dúvidas dos filmes anteriores que para os fãs de terror e suspense em geral não é sacríficio nenhum acompanhar os eventos.



Recomendo ao menos o primeiro da série para quem ainda não viu nenhum, nem que seja só para ficar de queixo caído nos últimos dois minutos.


Se gostar, veja o resto.

Talvez você até goste mais dos outros e descubra que eu não tenho razão!