Pois é, começaram as filmagens!
Fizemos uma cena inteira pro filme (das onze e meia da noite do dia 15 de março até as duas da manhã).
As preliminares não foram das mais animadoras.
Um dos atores, que faria um pequeno (porém crucial) papel na a história não pode comparecer.
E eu, como tenho o hábito de deixar o celular desligado o dia inteiro, só fiquei sabendo da baixa quase em cima da hora.
Por pouco não foi feita uma baita alteração no roteiro, mas encontrei outra solução: Rei morto, Rei posto. Eu mesmo faria o papel do ator ausente, mas seria o último take da noite porque eu ia me sujar na cena e tinha que filmar tudo o que aconteceria antes.
É impressionante como você se dá conta de como é difícil tirar um filme do papel.
Lá fica tudo certinho, com todos os pingos nos I's.
Na hora de colocar em prática aparecem os problemas:
- Temos que parar de filmar sempre que tem gente passando na rua;
- Certas situações do roteiro tem que ser alteradas para se adequar ao lugar em que estamos;
- Se um equipamento de filmagem profissional já exige iluminação correta, imaginem o amador. Ainda mais em um filme onde as cenas são em sua grande maioria noturnas;
- Certas cenas tem que ser filmadas correndo porque não temos autorização para filmar em determinado local (que ainda por cima possui segurança).
- A bateria da câmera não é infinita...
Mas, como já dizia o Carlinhos Curimbaba, "A males que vem para o bem".
Como a bateria acabou, a cena em que eu atuaria para cobrir o ator que faltou não foi feita, o que dará a oportunidade dele fazer a cena em outra ocasião (o que é muito bom uma vez que selecionei a dedo meu elenco).
Segue uma foto minha e dos três atores que estiveram comigo na primeira noite de filmagens:
Da esquerda para a direita: Eu, Àlan, Marcelo e Natal.
