segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Filmes para a noite de Natal
domingo, 18 de novembro de 2007
OS VELHOS E SUAS MANIAS IRRITANTES
No século passado eu e meu amigo Pedro Baldurquino conseguimos catalogar em uma lista várias manias que notávamos em pessoas de mais idade.
Naquele tempo, foi tudo feito numa folha de caderno, escrito a lápis.
Tempos depois ele ganhou um computador e como ainda tinha a lista guardada em algum canto passou ela para lá.
A pouco tempo ele me passou a lista por em@ail e resolvi postar ela aqui pra ver se vcs concordam:
- Dizem que quando eram jovens faziam tudo melhor do que as pessoas fazem hoje;
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Anjos
Eu não acredito em anjos da guarda. Ponto.
Ponto?
É impressionante como certas coisas podem acontecer tão de repente, mudarem de uma hora para outra...
Quinta-feira, primeiro dia do feriado prolongado de 15 de Novembro. Tínhamos tido visitas em casa.Eu estava deitado no sofá assistindo um DVD de filme antigo, minha namorada e minha mãe no quarto dela quebravam a cabeça com uma máquina de costura tão ou mais antiga que o filme e meu pai no meu quarto estava tentando se conectar a internet após um pancadão de chuva. Ele então olha para o relógio e resolve ligar para o celular da namorada do meu irmão, que tinha saído de viagem para passar feriadão com ela. Uma amiga dela atende e diz que houve um acidente, que ela machucou o braço. Não sabe dizer nada a respeito de quem a acompanhava.Ao mesmo tempo o telefone toca na sala e eu atendo...
Quarenta minutos depois estamos os quatro (eu, minha namorada, e meus pais) no Pronto Socorro de Ouro-Fino, cidade próxima a minha Jacutinga.O carro em que meu irmão e minha cunhada estavam havia capotado.Ela fraturou a clavícula e cortou o braço. Meu irmão sofreu apenas algumas escoriações leves.
O telefonema que atendi antes era de uma Sra. que ouviu na rádio os nomes dos acidentados e reconheceu um deles como sendo amigo de seu filho. Ela me tranquilizou dizendo que falaram que estava tudo bem com ambos. Agradeci e liguei para a Santa Casa de lá, onde me passaram o número do P.S.Por sorte consegui falar direto com o médico que os tinha atendido. Mais uma vez fui tranquilizado, os dois estavam bem. Mesmo assim a viagem para lá pareceu longa, e não foi pq chovia e a estrada estava ruim. Minha mãe não parava de rezar...
Cada pessoa tem a sua maneira de reagir as situações, mas aquela velha máxima de que O que os Olhos não veêm o Coração não sente é verdadeira em todas as suas variantes: Cada um de nós só ficou sossegado após ver por si mesmo que os dois estavam bem. A sua maneira, todos ficaram felizes. Uns choraram, outros riram e também teve quem ficou em silêncio...
O acidente foi sobre uma ponte. Por pouco não caíram de uma altura de aproximadamente 50 metros. Repetindo o que ouvi a exaustão, podia ter sido bem pior...
A enfermeira que ajudou nos curativos disse que a seis anos atrás, no mesmo local, perdeu um de seus filhos num acidente semelhante.
Depois da capotagem meu irmão e minha cunhada ficaram pendurados de cabeça para baixo. O tanque de gasolina vazava. Um carro branco parou ao lado, um casal desceu, tirou os dois do carro, os levou para o Pronto Atendimento e depois simplesmente sumiu...
Eu não acredito em anjos da guarda.
Espero que eles acreditem em mim...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Esperteza
Um belo dia o fazendeiro acordou e viu a porta do galinheiro escancarada. Espiou lá dentro e viu penas pra todo lado, ovos quebrados, sangue e os moradores remanescentes todos empoleirados com olhos mais arregalados do que o habitual.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Pérolas
O que vc faz qdo ouve um absurdo daqueles, sem pé nem cabeça, proferido a alto e bom som como se fosse a maior das verdades absolutas(se bem que como já disse alguém"Não existem verdades absolutas")?
Eu costumo dar uma bufada imcompreensível que já é pra pessoa nem saber se eu concordo(mesmo que por educação) ou não com ela. Uma risadinha meio pra dentro tb vai deixar seu interlocutor na dúvida se é compreensão ou deboche...
No mais a gente vai ouvindo e lembrando depois, pra rir um pouco e postar por aqui:
"Em uma casa de dois andares, um fica em cima e outro em baixo";
"Antena boa é aquela que pega bem";
"Não não, nem uma coisa nem outra, muito pelo contrário";
"No meu tempo a matemática era diferente";
"Sol é sol. Chuva é chuva";
"As pedras de uma cachoeira ficam moles pela manhã";
"Carvão não acende no frio";
"Na Idade Média os homens chegavam a medir de três a quatro metros de altura";
"Alice Cooper nasceu no Peniel";
"O latim assemelha-se muito ao japonês";
"O maior cientista de todos os tempos foi Robert Einstein";
"Existem mais do que 4 tipos sanguíneos";
"Benzetacil afina o sangue";
"Esta rua vai para lá".
E, acreditem se quiser, a maioria das pérolas foram ditas por uma única pessoa!
E tem muitas mais, pena que não me lembro agora...
domingo, 11 de novembro de 2007
Nostalgia
Divagações sobre a máscara
Quem me conhece sabe que eu adoro filmes de terror.
Quem não conhece mas já andou dando uma espiada neste meu Blog já deve ter percebido tb, afinal eu já dei isso a entender em um post e deixei bem claro em outro.
Dentro deste gênero, minha série favorita é Sexta-Feira 13 (talvez por ter feito parte da minha infância na nostálgica década de 80, quando o papel que hj pertence a computação gráfica era muito melhor exercido por monstros mal feitos de borracha).
Quem se interessar, pode se juntar a minha comunidade Camp Crystal Lake no Orkut http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7440735 onde se encontram várias informações sobre todos os filmes da série, curiosidades, opiniões, dentre outras coisas.
A seguir vou transcrever um tópico que postei por lá:
domingo, 4 de novembro de 2007
E foram felizes para sempre...
E, no fim, todos foram felizes para sempre. É...
Que chatice! Que monotonia!
Depois de uma vida de aventuras, acho que o Príncipe e a Princesa iam acabar se odiando se tudo acabasse desse jeito. Pq se vc raciocinar direito, esse "E FORAM FELIZES PARA SEMPRE" significa que eles voltaram para o castelo, a Princesa teve um monte de filhos e acabou ganhando uns quilinhos.
O Príncipe, que a essa altura já tinha sido coroado Rei, engordou tb. E descobriu que nunca tinha amado a Princesa (agora Rainha).
O noivado e casamento tinham sido arranjados qdo eles eram muito jovens, e tudo tão rápido que não tiveram nem tempo de saber se gostavam ou não um do outro.
O Rei acabou arrumando uma amante mais nova e em melhor forma que a Rainha, que ao descobrir a traição entrou em depressão.
Em um curtíssimo espaço de tempo ela tentou o suicídio comendo uma maçã envenenada, comprou uma coleção de pergaminhos de auto-ajuda de um Druida famoso, começou a malhar todos os dias e fez implantes de silicone. Ficou um tesão.
O Rei, por sua vez, arrumava amantes novas a cada dia. De uma dessas acabou contraindo uma DST fudida que o fazia definhar a cada dia. E o fato de a Rainha não permitir mais que ele a tocasse só piorava sua situação, deixando-o mais e mais amargurado até que uma noite morreu de desgosto. A gota d'água foi qdo ele descobriu que a Rainha Cachorrona Popozuda (como ficou conhecida no Reino) não perdeu tempo após ter dado a volta por cima e arrumou vários amantes: eram cavaleiros, cozinheiros, ferreiros, feiticeiros, bobos-da-corte e até o Corcunda que tocava o sino da Catedral.
A Rainha viúva reinou por pouco tempo. Uma bela noite, sem aviso algum, misteriosas ratazanas mutantes gigantes e inteligentes invadiram o reino e mataram todo mundo.
FIM
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Batman Vs. Jason
Sobre o píer em estado miserável o Cavaleiro das Trevas observa o lago, que refletia a lua cheia de maneira quase poética. O ar puro lhe trazia boas recordações. Foram suas últimas férias de verão antes dos disparos que lhe tiraram as duas pessoas que mais amava. Lembrava-se da hesitação da mãe em deixá-lo partir para o acampamento, dos conselhos do pai e da assustadora história que Alfred contou durante a viagem de Ghotam para Wessex County: Muitos anos atrás um garoto chamado Jason Voorhees entrou no lago e se afogou. O corpo nunca foi encontrado e dizia a lenda que Jason puxaria qualquer criança que não soubesse nadar para o fundo do lago, para junto dele...
Longe dali, mata adentro, num casebre de madeira em pior estado que as cabanas do acampamento e rodeado por velhas faixas policiais de “Mantenha Distância”, o Dr. Crane aguarda calmamente na penumbra que seu “paciente” vestindo uma camisa de força e amarrado numa cadeira velha, recobre a consciência. A pouca luz que há no local provém de um antigo lampião.
- Onde... onde estou? Pra onde... você me trouxe? Seu...
- Ora, não reconhece o aroma do campo, Sr. Jarvis? Não lhe trás nenhuma lembrança? Você está de volta ao lar, Tommy! Estamos em Crystal Lake!
- Não... – Tommy inclina a cabeça para baixo e começa a chorar. – Não...
- Sim! Foi aqui, não? Nesta cidade! Minha intenção era te levar para sua antiga residência, mas demoliram tudo por lá... Foi sorte ter achado este lugarzinho adorável a meio caminho do lago! – o Espantalho cruza os braços por trás das costas e aspira o ar longamente. Teve que abrir todas as portas e janelas improvisadas com madeira do casebre para que o ar circulasse e o fétido odor de coisas malditas saísse dali.
- Por quê? Por que você me trouxe aqui?
- Porquê, Tommy? – o Espantalho inclina-se para frente para que sua vítima veja a máscara medonha que cobre seu rosto. – Simplesmente porque eu preciso de uma cobaia! E você, Sr. Jarvis, foi o escolhido! HwHahhahAhahahahahahaha... – a gargalhada assustadora ecoa pela mata.
Bruce Wayne, oito anos, agarrou a menina pela mão e tentou puxa-la para cima, para longe da escuridão que era o fundo do lago. Mas a garota não saía do lugar. Era como brincar de cabo de guerra com a água.
Era covardia, Jason puxava a garota com as duas mãos enquanto Bruce só podia contar com uma, a outra ele agitava, com as pernas, para subir. Mudou de tática então: soltou a menina e foi mais para baixo. Alinhou-se ao monstro e desferiu vários golpes contra ele, socos e chutes. Jason soltou a menina, que começou a subir. Bruce tentou ir atrás mas foi agarrado pela cintura. Bateu os pés e mãos, estava subindo, pode ver de maneira turva a parte de baixo de uma canoa. A garotinha foi puxada para fora d’agua. Acertou seu atacante com uma cotovelada. Foi solto. Um braço o agarrou e puxou para cima também, para o ar, para a vida. Ainda pode ver o menino deformado o encarando enquanto voltava para o fundo.
Era quinta-feira, doze de junho. Passava das onze e meia da noite.
- O MEDO, Sr. Jarvis, é algo poderosíssimo e fascinante. E você foi escolhido a me revelar mais algumas facetas deste sentimento. Devo confessar que haviam mais algumas pessoas candidatas a ...vaga que o Sr.ocupa agora.
- E que vaga eu ocupo agora, posso saber, seu louco?
- Louco! Interessante, vindo de quem vem! O Sr. passou mais da metade de sua vida em clínicas psiquiátricas, instituições para doentes mentais e hospícios!
- Verme...
- Sim, eu fiz o dever de casa, Tommy. Os outros... objetos de estudo não eram tão completos como você. Uma garota em Haddonfield e outra de Springwood, mas ambas tiveram que confrontar seus Agentes de Pânico já na idade adulta. Você o fez na infância Tommy, e independente das conseqüências, triunfou! Mas e se repetirmos a experiência, qual seria o resultado? É você ou o medo que triunfará desta vez? Não está curioso?
- Vá se foder, seu... – o Espantalho cala Tommy com uma bofetada na bochecha com as costas da mão.
- Seu moleque! Mal sabe o que o espera... ou sabe, Tommy? – Crane aponta com o queixo para uma mesa que devia estar recebendo ajuda sobrenatural para manter-se de pé. Sobre ela havia um embrulho de presente. – É pra você! Não está curioso? Bem, eu estou! – diz, olhando para o relógio. – Sim, já está quase na hora!
Tommy fechou os olhos o mais forte que pode e tremeu.
- Ainda não, Tommy... Ainda não!
- Vai ser do seu jeito então... – disse o Cavaleiro das Trevas com sua entonação de voz mais sinistra, antes de saltar sobre seu adversário. Mas não demorou muito para que ele percebesse que a luta seria inútil. Passaria a noite inteira escapando das investidas de Jason, que por sua vez receberia toda sorte de golpes sem sofrer dano nenhum. E como aparentemente tratava-se de um oponente sobre-humano ele levaria a pior no fim, já que a certa altura estaria exausto demais para se defender. Melhor então dar um jeito nisso agora: Já que não podia derrubá-lo tentaria ao menos contê-lo. Acertou uma série de golpes que fizeram Jason recuar bastante. Antes que se recompusesse para uma nova investida, jogou contra ele uma de suas bombas de fumaça, rolou porta afora e atirou uma pequena carga explosiva contra o único alicerce que sustentava a cabana, que veio definitivamente a baixo.
Por hora era o suficiente. Caminhou em direção a mata, onde tinha armado uma pequena barraca para sua estadia em Crystal Lake. Em seu interior havia um Kit de Primeiros Socorros com bandagens, analgésicos, material para pequenas suturas e até uma vacina anti-tetânica. “Vou precisar dela...” pensou, lembrando do facão enferrujado empunhado pelo gigante com a máscara de hóquei.
- Ouviu isso, Tommy?
- Não...
- Alguma coisa foi a baixo, e não foi a sua mente, heheheheheh... Ainda não!
Sobre a mesa, ao lado do “presente” de Tommy, havia um despertador antigo, com sinetas que tocaram estridentemente quando os ponteiros alinharam-se indicando a meia-noite.
- É hora! Tommy? Sabe que dia é hoje?
- Não...
- Sabe sim! – com uma antiga bomba de inseticida o Espantalho borrifou uma dose fraca de seu gás no rosto de Tommy Jarvis, que inalou um pouco e tossiu.
- Humffff... desgraçado, o que você pensa que... cof cof...
- Isso meu querido, respire, isso! Respire devagar... Mais um pouco? Tome! – mais uma borrifada. – Assim! Ah, e antes que eu me esqueça: Feliz SEXTA-FEIRA 13 ! Não vai querer seu presente? – Crane pega o embrulho. - Não?
- Cof... enfia... Enfia no seu...
- Basta! Quanta insolência! Já que você está preso nessa cadeira eu vou fazer de abrir para você! O que será que temos aqui? Oh! Olha só... – fingi-se surpreso o Espantalho, extremamente teatral. – Uma máscara! De hóquei!
- Não... – a visão de Tommy estava nublada. Ele via o Dr. Jonathan Crane sacudindo a máscara para lá e para cá na frente de sue rosto, como aqueles pêndulos usados em sessões de hipnose.
- Sim! Foi usando uma dessas que... como era mesmo o nome dele?
- Jason.... Jason Voorhees...
- Isso, Jason! Ele acabou com sua vida não? E você deu o troco, não foi Tommy? Sim, acabou com ele!
- Não... – o efeito do gás estava passando.
- Não?
- Não... não é possível acabar... acabar com ele! Ele volta, ele sempre volta...
- Muito interessante! Ele volta dos mortos?
- Não, ele não pode morrer...
- E de onde ele volta então?
- Do lago...
- Ora essa! Vamos para lá então! Whahahahahahahah... – o Espantalho saca uma de suas pistolas de dardos e acerta o pescoço de Tommy, que adormece imediatamente. Sem muito esforço ele é desamarrado da cadeira e preso em pé num carrinho de carga e descarga de caixotes. O casebre usado como cativeiro ficava em mata fechada, de solo acidentado e cheio de pedras. Essa foi a parte mais difícil do trajeto. O esforço de empurrar o carrinho diminuiu consideravelmente alguns metros depois, ao entrarem numa trilha de terra, e o Espantalho concluiu o caminho até o lago assobiando uma melodia bizarra que ele mesmo tinha composto.
Ao fim do procedimento Jason olhou para o lago e depois para a mata. Sua mente, mesmo funcionando de maneira simples, calculou acertadamente que Batman tinha adentrado a mata. Estava calculando se seria mais vantajoso iniciar uma perseguição ou retornar para o fundo do lago quando ouviu um assovio, que ia ficando cada vez mais alto.
De imediato soube o que devia fazer.
- Linda vista, não?
- Nem tanto... – respondeu ao Espantalho, que estava atrás dele.
- Sim, você tem seus motivos para achar isso...
- Você também não gostaria se... ah, vá se foder! Eu não vou compartilhar nada com você, ouviu? Nada! Nada seu filho de uma puta. Seu.... – silêncio. Era a primeira vez que Tommy pode soltar seus impropérios sem que o Dr. Crane o censurasse como a um estudante. Isso o deixou apreensivo. - Onde está você? Cadê você? – Tommy forçou as amarras. Percebeu que só seria possível sair dali se alguém o soltasse.
- Búh! – o Espantalho saltou na sua frente, fazendo-o gritar de susto. Usava a máscara de hóquei que tinha mostrado a Tommy antes sobre a sua própria máscara de pano e palha.
- Hahahahahahah... ainda é cedo, Tommy! Já está gritando? E olha o efeito do gás que eu te dei antes já passou hein! Era a dose infantil!
- Por quê? Por que você faz isso comigo?
- Eu já disse, Tommy, é uma experiência. E você foi o melhor objeto de estudo que eu tinha em mãos! Mas chega! Vamos agora ao que interessa! Vamos ver como você reage a uma dose mais alta do meu gás!
- Crane! Basta! – um batrang certeiro zumbiu pelo ar e acertou a mão do Espantalho. O spray com uma dose mais forte do gás do riso caiu de sua mão.
- Batman! Veio passar suas férias aqui conosco? Não vou mentir dizendo que você é bem vindo mais...
- Chega de falatório, Crane! – o Homem-Morcego acerta um cruzado de direita que joga o Espantalho pra frente, no fim do píer. Mais um pouco e ele teria caído no lago. As amarras que prendem Tommy vão sendo cortadas rapidamente por Batman com uma lâmina afiada.
- Obrigado... – diz Tommy.
- Não há de quê. Você pode andar?
- Acho que sim...
- Ótimo. Mantenha-se calmo, isso já está quase terminando.
- Sim...
Batman para de cortar abruptamente as amarras, e Tommy percebe. – O que foi?
- Um conhecido resolveu reaparecer... – Jason havia acabado de sair da mata e vinha em direção a eles, passos firmes. Tommy, de costas, nada via.
- O que está acontecendo?
- Nada! Não se preocupe, eu volto logo para te tirar daqui. Pegue minha faca, seus braços estão livres, veja se pode terminar de se soltar.
- Tudo bem...
Batman corre em direção a Jason, que mantém seu ritmo obstinado. Ele o alcança a dois metros da entrada do píer, com uma voadora que o derruba para trás. A luta recomeça.
Tommy corta as amarras restantes da camisa de força com certa rapidez. As cordas que o prendem ao carrinho dão mais trabalho. A sua frente ele vê o Espantalho se levantando.
- Brutamontes, hunf... – ele vem em sua direção.
- E aqueles dois ali agora, hein? O Morcego eu conheço, mas quem é o outro?
- Outro?
- Sim, o outro. Veja.... – o Espantalho vira o carrinho em direção a luta.
- Meu Deus...
- O que tem ele?
- Aquele é Jason Voorhees!
- Jason Voorhees? Não pode ser, Jason Voorhees está morto.
- Não, não está – diz Tommy, e acerta um murro no meio dá máscara de hóquei que Crane usava. Ela se parte ao meio e cai no chão. A máscara de pano do Espantalho começa a ficar manchada de sangue de dentro para fora, sobre onde devia estar o seu nariz.
- Beu dariz... focê quebrou beu dariz! – mais um golpe e o Espantalho cai no lago. Ele começa a se debater. – Eu dão sei nadar... Dão sei nadar...
Tommy pega duas pistolas de ar comprimido que haviam caído quando Batman acertou o Espantalho e corre em direção a luta, nas margens do lago. Ele espera uma hora em que os dois estejam bem distantes e acerta vários disparos em Jason. A princípio ele fica imóvel, depois ele cai pesadamente para trás.
- Obrigado! – diz Batman.
- Era o mínimo que eu podia fazer, você me salvou daquele louco.
Crane ainda debatia-se na água.
- Vou tirá-lo de lá – diz Batman.
- Você é quem sabe... – responde Tommy.
O Homem- Morcego corre até o píer.
Tommy caminha até o inconsciente Jason. Entre eles há uma barra de ferro pontiaguda esquecida no chão. Tommy a apanha e começa a atacar Jason violentamente, perfurando-o na barriga, peito e até no rosto, sob a máscara, onde estariam seus olhos. – Morra, morra! Morra...
Batman, em pé sobre o píer, suspende Crane com apenas um braço pela gola da velha blusa, o joga no chão e o algema. – Você vai voltar para o Arkham, Crane!
- Eu... só queria saber...
- Saber o quê?
- O quê acontece quando alguém é forçado a encarar um medo que julgava ter superado defintitivamente...
Batman sabia. Ele fazia isso sempre, sempre que a cena da morte de seus pais passava em sua mente nos seus pesadelos, ou quando via um inocente morto...
- As vezes, Crane, a saída é tornar-se o próprio medo!
- Sim, agora eu sei! Graças ao querido Tommy agora eu sei. Hahahahahhahaha... – gargalhou o Espantalho enquanto observava Tommy Jarvis com a máscara ensangüentada de Jason aproximar-se sorrateiramente por trás de Batman, empunhando um facão enferrujado.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Bloqueio
Quando eu comecei este Blog pensava em escrever algo toda noite, ou pelo menos o faria com a maior frequência possível.
Acontece que já são mais de duas horas da manhã e não me ocorreu nada digno de nota até agora.
Resolvi apelar: Vou falar sobre Bloqueio Criatvo!
É fato que dezessete em cada dez escritores apelam pra este assunto uma hora ou outra, sejam eles bloggeiros, cronistas de jornais ou revistas, articulistas de toda a espécie, etc.
Obviamente eu sabia que isso aconteceria comigo mais cedo ou mais tarde, mas nunca imaginei que fosse tão mais cedo assim.
Logo eu, cheio de idéias...
Talvez seja esse o problema, idéias demais.
Tantas que vc nem sabe pra qual dá atenção primeiro, qual tem que ser melhor trabalhada, desenvolvida ou mesmo descartada.
Descartar acho que eu não vou não, mesmo as mais... mais... Ah, sei lá, me falta a palavra.
Mesmo essas podem se tornar posts legais se bem escritas.
Tava lembrando agora de como sempre odiei matemática e como essa se tornou minha matéria favorita na faculdade de Medicina Veterinária (trancada, morta, cremada e com as cinzas enviadas para os espaço).
O segredo está na maneira como a coisa é exposta pra nós.
Uma coisa é certa, agora eu não tenho mais minha cartinha na manga. Ou eu deixo de ser preguiçoso e organizo as idéias ou tenho que escrever com menos frequência por aqui, coisa que eu não quero.
Sou como o Batman no clássico O CAVALEIRO DAS TREVAS, travando expontâneamente todas as armas do seu Batmóvel para não ser tentado a usá-las contra um inimigo poderoso...
Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão Só trabalho sem diversão faz de Jack um bobão ...
domingo, 7 de outubro de 2007
Vídeos de Assombração
Eu mesmo, desde tenra idade, sou fascinado pelo assunto. Sempre gostei de filmes de terror, assustava os outros na rua, fazia a brincadeira do copo com meus amigos (certa vez fizemos na escola e quase suspenderam as aulas pq vários alunos ficaram com medo e não queriam voltar para a sala após o recreio).
O fato é que eu sempre tive vontade de presenciar algo estranho (espíritos, criaturas desconhecidas, fenômenos paranormais, O.V.N.I.s, etc). Como nunca tive essa sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), tratei de dar meu jeito: É claro que o copo andou naquele dia na escola pq estava tendo uma "forcinha" externa. Mas isso já faz tempo, desde então as coisas foram evoluindo, as técnicas e métodos se refinaram. Hoje em dia eu tenho me dedicado aos tais vídeos do título deste post. E como o Youtube facilita as coisas! Eu apronto das minhas e o mundo inteiro pode ver através de um click!
O ambiente faz toda a diferença num filme desses. Um corredor escuro e silencioso de madrugada http://br.youtube.com/watch?v=bBY5Oza6mjg ou um pátio de estacionamento vazio visto através de uma câmera de segurança http://br.youtube.com/watch?v=wjXuthkAJC0 me pareceram bastante apropriados. A "assombração" em ambos os casos é um mero detalhe. Não vou perder meu tempo e nem o seu comentando sobre a do primeiro vídeo. Já a do segundo foi obtida através de um dispositivo tão precário e improvisado que só passou na minha peneira graças a péssima qualidade da imagem.
Quem duvida que o assunto é interessante que vá dar uma olhadinha no número de visitantes de ambos (o mais novo contabiliza quase mil visitas até o momento. O anterior já beira as trinta mil).
É claro que nem todos acreditam, basta olhar os comentários das pessoas me xingando ou expondo as falhas técnicas das "películas" (entre aspas pq foram gravados em mídia digital). Não apago esses comentários de lá pq acho até construtivos. E não produzo meus filmes com a intenção de enganar ou lucrar em cima dos outros. Eu faço pq gosto e não acho que quem acredite neles seja tonto(a) nem nada.
Cada um vê nas coisas o que quer ver...
sábado, 6 de outubro de 2007
A Arte de Esguichar Saliva
Na verdade fazem uns dois meses que um amigo me disse que isso era possível, e confesso que na hora eu não acreditei. A informação tinha aquele quê de lenda urbana sabe? Tipo "Eu conheço um cara que é vizinho de um sujeito que tem um primo que consegue esguichar saliva a uns dois metros de distância"...
O fato é que desde então esse meu amigo vinha praticando incansavelmente a tal técnica. E qual não foi a minha surpresa ao reencontrá-lo agora a pouco e descobrir que ele conseguiu realizar a façanha!?!?
Sim, eu tenho um amigo que esguicha saliva!
E digo mais: Eu mesmo, após algumas dicas, consegui fazer (uma vez) minha saliva esguichar para fora, durante um bocejo!
Segundo esse meu amigo temos algumas glândulas responsáveis pela salivação no interior da boca, sendo que duas ficam na garganta (próximas as amígdalas) e outras duas sob a língua. Durante um tipo de esforço específico na cavidade oral, semelhante a um bocejo, a saliva pode ser jorrada para fora.
Os jorros que vão mais longe são os provenientes da garganta, podendo atingir mais de dois metros de distância. O jorro sublingual é bem mais curto - minha saliva respingou em mim mesmo durante minha úncia experiência bem sucedida.
Mas eu ainda chego lá, afinal de contas somente depois de muito treino foi que eu finalmente consegui dominar a técnica de mexer as orelhas...
Quem estiver interessado deve começar a praticar aproveitando um bocejo. Mantenha a língua erguida, sem encostar na parte de baixo da boca (que chamaremos de Inferno da Boca, já que a parte de cima é o Céu) e a force para cima e para baixo, com a boca aberta e expondo seus dentes de baixo. Uma hora sai um borrifinho (não passei dessa fase ainda) e, acreditem, será um momento glorioso! Depois, quando você já conseguir fazer isso com mais frequência, vá exercitando a musculatura do local.
Bom, eu tô nessas por enquanto. É o que dá trabalhar a noite num local quase sempre tranquilo...
Boa sorte pra quem tentar!