domingo, 2 de novembro de 2008

A Fera Assassina



Big Bad Wolf (batizado no Brasil como A Fera Assassina) é a mais recente produção cinematográfica a ter um Lobisomem como vilão da história.


A idéia mais interessante do filme (mas não a mais original, já que foi utilizada em Um Lobisomem Americano em Paris) é que o indivíduo sabe que carrega consigo a maldição do lobisomem e gosta disso.


Isso acaba contradizendo a tagline do filme: "ONDE O HOMEM TERMINA, COMEÇA O MAL". Afinal de contas o sujeito que se transforma no Lobão Malvado sabe que isso acontece com ele e gosta.


Pior ainda, em sua forma humana o cara é tão ruim e mau caráter como quando se transforma no monstro.


Uma tagline adequada seria "O MAL MUDA DE CARA MAS CONTINUA ALI".


Resumindo o filme:


Um tímido adolescente (provavelmente um dos protagonistas mais sem graça dos últimos tempos) leva quatro colegas de escola mais sua amiga de infância por quem é apaixonado para passar uma noite na cabana de seu padrasto.


Lá eles são atacados por um filho-da-puta de um Lobisomem capaz de falar e que vai fazendo piadinhas enquanto barbariza geral com as vítimas.


Os únicos sobreviventes são o tímido adolescente sem graça e sua pretensa futura namoradinha (uma motoqueira durona), que passam a investigar a real identidade do bicho.


Investiga lá, investiga cá, acabam descobrindo que o Lobisomem é (nada mais, nada menos) que o padrasto malvado dono da cabana.


Não, eu não estraguei a surpresa.


Desde o princípio ele é o único suspeito e ainda assim você fica torcendo para que não seja tão simples assim, que venha uma reviravolta mude o rumo das coisas.
Mas não adianta, é ele!
A prova final vem de maneira tão dramaticamente escatológica (um teste de DNA realizado numa amostra de sêmem) que me recuso a comentar com detalhes aqui...
O grande mérito de Big Bad Wolf é não apelar para efeitos especiais na criatura.
Temos um bom Lobisomem construído através de alguns quilos de maquiagem.
Poderia ser visualmente melhor se a criatura não falasse, já que os movimentos da boca e rosto ficam extremamente limitados nesses momentos.
Aliás, para a cena final, resolveram criar um incêndio virtual que ficou uma porcaria. Ficaria melhor se tacassem fogo de verdade!
Ainda não sei se é um filme bom, médio ou ruim.
Não consegui definí-lo entre Terror, Terrir ou Comédia de Humor-Negro.
Quem quiser, por sua conta e risco, vai lá e assiste!

Um comentário:

Unknown disse...

pô... confesso que esse eu nunca vi, hehe.
Mas vc viu que estão fazendo o novo sexta-feira 13, né?