quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Homem-Cobra (Sssssss)



Certamente eu já devo ter dito por aqui, em algum lugar do passado, que já não se fazem mais filmes como antigamente. E a cada dia tenho mais certeza disso.

Como eu havia dito neste post , depois de algumas dificuldades, consegui por minhas garras em um filme que tinha se esgotado em tudo que é lugar que eu costumo comprar. O filme em questão era O Homem-Cobra (tradução nacional óbvia do Sssssss original).

O Homem-Cobra foi um dos filmes que talvez mais tenha passado na extinta e clássica Sessão das Dez do SBT durante a década de 80 (a melhor época para uma criatura passar sua infância, acreditem!).

Era um filme que eu lembrava de ter assistido muitas vezes, lembrava que gostava, lembrava do fim do filme, mas queria ver de novo, agora crescido, por pura nostalgia.

Minha última experiência com o selo NBO (responsável pelo lançamento do DVD nacional) não foi das melhores: A Volta de Jack, o Estripador. Nada contra o filme em si, mas usaram uma fita em VHS como matriz para gerar o disco. Isso fica claro quando a tela dá aquelas subidas em escadinha e temos a sensação que o aparelho está mastigando o filme, que a fita saiu fora do alinhamento. Isso costumava acontecer com um aparelho muito antigo chamado VídeoCassete, a muitos e muitos anos atrás...

Sssssss começa a lá Jurassic Park: Um caixote misterioso de conteúdo orgânico vivo sendo carregado. Mas ao invés da coisa lá dentro se mostrar ameaçadora e agressiva(como no filme do Spielberg), faz o espectador ficar com pena da criatura lá dentro (que não aparece, apenas solta gemidos tristes e incompreensíveis). Seu destino não é dos melhores. Foi vendido ao dono de um circo de aberrações para ser exibido como... uma aberração. Quem vende um artigo é o cientista maluco do filme, um velho gente boa que tem uma cobra de estimação e a carrega para todo o canto(uma cobra alcoólatra, diga-se de passagem, com quem ele divide muito whisky ao longo do filme).

No dia seguinte o tal cientista maluco vai até o colégio local recrutar um estudante para ser seu assistente por um mês. O assistente anterior foi embora misteriosamente e sem falar nada para ninguém, para cuidar de um parente doente. Pelo menos é o que diz o cientista para o professor que vai indicar seu novo assistente...

Feito o acordo, ele (o cientista maluco, que na verdade é um renomado Dr. especialista em cobras) e a cobaia... ops, o novo assistente, partem uma isolada casa/laboratório, que além dos dois também abriga a filha do cientista e uma porção de bichos (cobras, claro, na maioria).

Logo que chegam, o novo assistente passa a receber injeções imunizadoras (sei...) para o caso de ser picado por uma das espécies altamente venenosas com que passará a trabalhar.

A partir daí, passamos a acompanhar a transformação do estudante naquilo mesmo que o título auto-explicativo já entrega de cara (ele descasca, fica verde, cria escamas pelo corpo, rasteja, sibila e etc). Também acompanhamos seu envolvimento com a mocinha do filme, a descoberta das intenções do pai pela filha e o destino de dois outros personagens que se metem no caminho do cientista.

Achei muito boa a maquiagem, a metamorfose vai ocorrendo sem exageros (pelo menos até a última etapa, que foi rápida demais pro meu gosto e limitada pelos recursos visuais da época. Mas nada que atrapalhe o resultado final).

Outro ponto positivo do filme é que os atores permitiram-se picar de verdade pelas cobras durante algumas cenas, algo que eu acho digno de nota, assim como a "interpretação" de dois dos coadjuvantes: Harry, a cobra de estimação chegada numa manguaça e O Rei, uma Cobra Rei/Real que impõe respeito e dignidade com a postura e o olhar realmente majestosos.

O cientista maluco é um capítulo a parte. Ele não é um cara ruim, é simpático e agradável (suas cenas dialogando com Harry e com o Rei são muito legais). Seu intento é dar um passo adiante na evolução da raça humana, mesclando-a com uma espécie que ele respeita e julga como sendo a sobrevivente definitiva do planeta. E ai de quem se meter no seu caminho!

Ao fim do filme (nada feliz, diga-se de passagem) fica reforçada aquela sensação, citada no começo do texto, de que já não se fazem mais filmes como antigamente.

E como sonhar é permitido, fico aqui pensando que com essa onda de refilmagens que ocorre em nossos dias, alguém resolva refazer essa pérola com os recursos de hoje. Ou melhor ainda, um cabra macho pra caramba se dignar a fazer uma sequência direta do filme (com o devido respeito para com a obra original, é claro).

E como o Homem-Cobra praticou conjunção carnal com a filha do cientista, dá até pra imaginar: Ssssssson ,que no Brasil seria traduzido como O Filho do Homem-Cobra, é claro!

A vida com AIDS é mais gostosa!



Pelo menos é o que diz essa propaganda da Sadia aí em cima.


Vida com S vira SIDA, que quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (mazela popularmente conhecida por AIDS no Brasil).


Nossa, como eu posso ser chato as vezes...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Inversão de Valores


CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA
INVERSÃO DE VALORES -(CASO VERÍDICO)


*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv.
De mãe para mãe.




'Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.
Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos' !'


Faça circular este manifesto! Talvez a gente consiga acabar com esta (falta de vergonha na cara)inversão de valores que assola o Brasil.




Direitos humanos deveria ser para
HUMANOS DIREITOS.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Há males que vêm para o bem



"Há males que vêm para o bem".


Nunca fui muito fã destes ditos populares. Este, acima citado, mais parece uma maneira de encher um pouco a bolinha de quem acabou de passar por algum mau bocado quando nos falta coisa melhor pra dizer e sobra a certeza que o indivíduo se estrepou legal mesmo.


Como bom pessimista que sou, concordo mais com aquela frase de humor feita em cima: "Há males que vêm para o bem, mas a grande maioria vêm pra te ferrar mesmo".


Pois é, mas este post é sobre um desses males que vem para o bem.


A mais ou menos uma semana atrás, comprei alguns DVD's numa loja virtual com meu cartão de crédito (da própria loja, já que quanto mais eu compro, mais pontos ganho e esses pontos me garantem descontos. E eu adoro descontos!). Até aí nada de mais, sou um consumidor compulsivo de livros, DVD's, quadrinhos entre outras quinquilharias. O negócio foi que ao ir consultar o andamento do meu pedido, fui informado de que a administradora do cartão não autorizou a cobrança.


Como assim!?!?!?!?!


Minhas faturas estavam todas em dia, eu estava dentro do limite, meu extrato no próprio site do cartão me informava que meu saldo estava disponível para compra.


Então, porque cargas d'água, a transação não deu certo?


Não sei... Só sei que entrei em contato com a loja (pedindo que não cancelassem meu pedido e tentassem efetuar a cobrança novamente) e para a administradora (questionando o ocorrido). Em ambos os casos recebi e-m@ils de resposta automáticos me pedindo para aguardar tantos dias úteis para que minha situação ser averiguada.


Nesse meio tempo meu pedido foi cancelado...


Fiquei P da vida, claro. Pelos meus cálculos, os filmes chegariam a tempo de eu poder assistir a todos no fim de semana (agora tenho todos os fins de semana livres devido a uma troca estratégica de plantões), o que acabou não acontecendo.


Pensei em cancelar o cartão, não comprar mais naquela loja (algo insensato porque essa foi a única vez que tive esse tipo de problema em cinco anos comprando quase que mensalmente deles).


Uma bela noite, abro meu e-m@il e lá está uma mensagem do cartão me avisando que eu ganhei um desconto de vinte reais em compras naquele site.


"Opa, isso é bom!" pensei.


Entrei lá e repeti a mesma compra de antes (felizmente nenhum ítem se esgotou no meio tempo, uma semana mais ou menos) e melhor ainda: um filme que eu queria fazia tempo e que não encontrava em lugar nenhum apareceu como disponível! Meti ele junto com os outros no meu carrinho virtual e concluí a compra de novo. No dia seguinte, só por curiosidade, fui bisbilhotar e descobri que tinha se esgotado novamente.


Dei sorte!


Realmente, há males que vêm para o bem.


Mas a maioria vem só pra te foder prejudicar mesmo...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Reflexão Sobre a Maioria dos Brasileiros


Recebi este texto por em@il:


Temos o Senado que merecemos....


Os brasileiros reclamam de quê, afinal?


Os brasileiros:


- Falam ao celular enquanto dirigem;
- Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento;
- Param em filas duplas, triplas em frente às escolas;
- Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas;
- Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas;
- Estacionam em vagas exclusivas para deficientes;
- Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração;
- Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura;
- Violam a lei do silêncio;
- Dirigem após consumirem bebida alcóolica;
- Furam filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
- Espalham mesas e churrasqueiras nas calçadas;
- Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho;
- Fazem gato de luz, de água, TV a cabo e banda-larga;
- Registram imóveis no cartóri o num valor abaixo do comprado, muitas vezes
irrisórios, só para pagar menos impostos;
- Compram recibos para abatê-los na declaração do imposto de renda;
- Mudam a cor da pele para ingressar na universidade através do
sistema de cotas;
- Quando viajam a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota de
20;
- Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
- Compram produtos piratas com a plena consciência de que são piratas;
- Substituem o catalisador do carro por um que só tem a casca...
- Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do
ônibus, sem pagar passagem;
- Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
- Freqüentam os caça-níqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho;
- Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clipes,
envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo;
- Comercializam os vales transportes e vale refeição que recebem das
empresas onde trabalham;
- Falsificam tudo, tudo mesmo... só não falsificam aquilo que ainda não foi
inventado...
- Quando voltam do exterior, nunca falam a verdade quando o policial
pergunta o que trazem na bagagem...
- Quando encontram algum objeto perdido, a maioria não devolve;


- etc., etc., etc...


E querem que os políticos sejam honestos...
Estes políticos que aí estão não são estrangeiros... Saíram do meio desse
mesmo povo.


Precisamos mudar, urgentemente!


Não sei você, mas eu concordo e confesso que vesti a carapuça direitinho em seis dos ítens citados. Deve estar no sangue...

Festa em 360°

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Manias


Eu sou aquele tipo de sujeito que não consegue mais desgrudar de uma câmera. Acho que já posso chamar isso de vício ou mania.


Tenho, de certa forma, quatro:

Uma Filmadora em DVD, uma Fotográfica com mais de uma dezena de MegaPixels e as duas "pau pra toda obra" (filmadora/ fotográfica) embutidas do Celular.


Sempre fico com a impressão que se eu sair na rua sem pelo menos uma delas, algo de extraordinário vai acontecer e eu vou perder a oportunidade de registrar para a posterioridade.


E isso é horrível, acreditem... Já estive em situações em que estava quase me atrasando pra alguma coisa (me orgulho em dizer que em toda minha vida jamais cheguei atrasado para um único compromisso) e tive que voltar correndo para casa "só" para pegar alguma das minhas "companheiras" pois me sentia praticamente sem ar por tê-la esquecido.


E não é que um belo fim de tarde, estava eu em casa (sem nem imaginar que algo incomum estava para acontecer) quando ouço algo estranho vindo da rua e acabo saindo e registrando isso:




Posso dizer que, para quem a câmera é quase uma extenção do próprio corpo, um dia a sorte nos sorri, um dia sorrimos para a sorte!