quarta-feira, 30 de abril de 2008

RoboMan


Creio que não haja hora melhor para se falar deste filme do que agora.
Digo isso porque acabou de estrear O Homem de Ferro nos cinemas.

Não que o filme de Jon Favreau deva ter algo a ver com esta verdadeira pérola oitentista, mas que isso veio a calhar, veio!

Na verdade, nosso RoboMan está mais para RoboCop do que qualquer outra coisa.


Vejam só:


Carl Lehman é um cientista brilhante que ama sua esposa e está feliz da vida porque ela está grávida. Mas, como nem tudo são flores, ele anda preocupado devido ao corte de verba que seu novo projeto nas Industrias ARC sofreu recentemente, sem nenhuma explicação.


Ele vai até o dono na empresa, exige uma explicação e ameça denunciar o que quer que seja que eles estiverem fazendo lá, porque seu desconfiômetro indica que é algo ilegal.


Feito isso, ele vai para seu laboratório (com a promessa de que em dois dias teria uma resposta sobre o projeto secreto que estão fazendo lá) e começa a trabalhar normalmente.


Somente o fato de Carl ser um cientista brilhante explica o fato da bizarra camisa estampada (estilo havaiana) com que ele trabalha. Só pode ser excentricidade de gênio mesmo...


Repentinamente um alarme começa a soar.

Algo está se superaquecendo e as tentavivas de Carl de resolver o problema através de medidas automatizadas de segurança falham.

Para evitar uma tragédia, ele entra no compartimento onde está havendo o superaqueciemento e tenta remover o componente superaquecido da máquina manualmente (na verdade com a ajuda de um gancho/garra, afinal ele é muito esperto e sabe que se por a mão ali vai se queimar feio) e acaba sendo vítima de uma sabotagem daquelas. A porta se tranca e ele acaba explodindo junto com aquela parte do laboratório.


Pouco tempo depois, após o suposto velório de Carl, ficamos sabendo que ele não morreu. Ou morreu e foi ressuscitado.


O fato é que pegaram o que sobrou do corpo do cientista e colocaram numa solução de oxigênio japonesa (vulgo Sangue Branco) que preserva tecidos orgânicos.


E como a ARC é uma indústria avançadíssima de... de... ah, deixa pra lá...


A ARC é uma indústria avançadíssima e resolve usar o corpo de Carl em um experimento que reuniria em um só, vários outros projetos:

O já citado "Sangue Branco", modernas próteses de membros, uma armadura/traje espacial e um chip cerebral.

Não fica muito claro isso, mas o tal chip era invenção de Carl e estava sendo usado em experiementos nada éticos.


Inserido ao cérebro o tal chip permitia que outra pessoa controlasse quem estivesse com ele na cabeça, pelo computador. O chip também possuía um sistema de defesa: quem quer que tocasse em seu usuário era reconhecido como ameaça que devia ser prontamente eliminada.


Na hora de "ligar" Carl, algo dá errado e nada funciona.

Teriam que recomeçar do zero. A placa que os permitiria controlá-lo é o primeiro de seus componentes a ser retirado, e enquanto uma das cientistas está dando uma olhada nela, Carl desperta.

A moça se assusta, acaba esbarrando num dos controles que haviam na sala e libertando todos os macacos enjaulados que ali haviam. Os macacos, que no início presenciaram um dos seus morrer durante um teste com o chip acabam se revoltanto e matando a mulher.


Carl, a essa altura, já conseguiu fugir da ARC dentro de um caminhão de lixo. Jogado em um incinerador, ele acaba incendiado e ganha um visual legal, sem o traje dourado por cima da armadura espacial.


Perdido na noite da cidade, ele acaba sendo atacado por uma gangue de motoqueiros e descobre, sem querer, que ao ser tocado simplesmente trucida quem encostou nele.


A partir daí ele contata sua esposa e passa a investigar sua própria morte. Pra nós não é surpresa nenhuma pois desde o princípio sabemos que foram todos os colegas cientistas dele que armaram tudo. descobertos os culpados, ele passa a se vingar deles um a um.


E é basicamente isso.


Cenas legais:


Um microfone invade a tela logo no começo do filme, na cena do experimento em que um macaco morre;


O encontro de Carl com um moleque num Ferro-Velho;


Uma Ninja Mercenária é contratada pela diretoria da ARC para acabar com a ameaça. No duelo final entre os dois ela joga (literalmente) a esposa de Carl contra ele, na esperança de obter tempo para fugir. Encurralada, ela acaba se suicidando para não se entregar, e em seguida descobrimos que o cientista conseguiu desativar o mecanismo de defesa, não matou a esposa e ia poupar a assassina.
RoboMan é um filme divertido.
Não me lembro de ter visto na televisão, mas quem tiver a oportunidade de assistir, não perca!
Nem que seja só pra ver o microfone invadindo a cena!

Um comentário:

Menina Magrelinha disse...

Acho q nunca vi esse filme :(

o texto de post apabrixo é o máximo ne rsrsrs

beijoss