terça-feira, 28 de abril de 2009

Jacutinga: Uma Cidade Doente?


Jacutinga é o nome de uma pequena cidade no Sul de Minas Gerais (e também é o nome dessa ave toda esfolada e estrupiada na imagem ilustrativa acima, mas isso não vem ao caso agora...).
O negócio é o seguinte:
Jacutinga possui pouco mais de Vinte Mil habitantes e até o mês de Março de 2009 foram realizados mais de 13.ooo (Treze Mil!!!!!) atendimentos médicos do Pronto Socorro Municipal da cidade.
Mais que a metade do número de habitantes do município em atendimentos!
Isso sem contar quem passou em Clínicas Particulares ou pelos Postos de Saúde.
Obviamente o número não significa que metade da população passou pelo médico, pois sempre há aquelas pessoas que passam mais de uma vez. Mais de duas, três, quatro, cinco vezes...
Mesmo assim, o número me impressionou.
Estaria minha cidade doente?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Justiceiro - Zona de Guerra (The Punisher - War Zone)



Eu sou simplesmente fanático por filmes baseados em histórias em quadrinhos.



Gosto de ver mesmo que não seja dos personagens que acompanhava na minha infância/adolescência (em sua maioria da DC Comics: Batman, Superman e companhia Ltda.)



Fazem uns bons anos já que filmes baseados em HQ voltaram a moda.



Mais precisamente, foi com Blade - O Caçador de Vampiros que a indústria cinematográfica enxergou o potencial ($$$$$$$$$) desses heróis.



O ápice, até então, veio ano passado com Batman - O Cavaleiro das Trevas. Na minha opinião o último (até então) filme do homem morcego elevou os filmes de super-heróis a um novo patamar.



No entretempo Blade/Batman muita coisa boa e muita coisa ruim foi feita no campo.



Do lado "coisa ruim", um filme em particular se destaca com louvores: O Justiceiro.



Assim que coloquei o DVD para rodar e uma musiquinha chata, dramática e antiquada tocou na apresentação do menu, meu "sentido aranha" disparou:



Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista... Merda a vista...



E o pior de tudo é que eu não estava errado...



Chega a dar raiva de como um diretor/roteirista/produtor pode estragar um filme como o do Justiceiro.



Não sou nenhum especialista no assunto, mas o que pode dar errado em contar a história de um sujeito que tem a família (esposa e filhos) assassinados e resolve sair por aí mandando bala na marginalidade, sem diferenciar se o meliante é um chefão da máfia ou um simples batedor de carteiras pé-rapado?



Nunca acompanhei as histórias do Justiceiro, mas sempre gostei do conceito do personagem. Posso estar enganado, mas eu o vejo como um ser bidimensional, preto no branco. Oito ou oitenta, sem meio termo nem chororô.



É bandido?

Bam!

Pronto.



Foi o que eu achei que faltou no filme anterior e que foi devidamente corrigido nesse.



Aqui a gente já sabe quem é Frank Castle logo de cara, quando ele solitariamente invade a mansão de um mafioso octagenário e arranca sua cabeça na mesa, durante o jantar, na frente de sua esposa e vários convidados e capangas (que logo se juntam ao seu anfitrião).

Tirem as crianças da sala: Bandido bom é bandido morto!

Nesse filme, O Justiceiro é O Justiceiro, doa a quem doer!

E acaba doendo mais para o vaidoso e narcisista mafioso Billy, o Belo.

Totalmente desfigurado pelo Justiceiro (Heheheheheheh...) logo no início do filme , ele adota o nome de Retalho e parte em busca de sua vingança.

Sua primeira atitude ao ver seu novo rosto é matar seu médico.

A segunda é resgatar seu irmão James do hospício.

A química entre os irmãos malvados é um dos pontos altos do filme.

Impossível não abrir um sorriso quando Retalho lamenta-se de sua nova aparência para o irmão, que lhe garante que ele nunca mais teria que se preocupar com isso e começa a quebrar todos os espelhos do saguão do hotel onde eles estavam. Só vendo...

Por um momento eu achei que O Justiceiro fosse cair na mesmice, quando um criminoso compra uma arma química por intermédio do Retalho.

Pensei: "Pronto, agora vai ser O Justiceiro contra os Terroristas Malvados", mas isso não acontece.

A tal arma química só existe para causar uma reviravolta na trama que, felizmente, é pura e simples:
O Justiceiro mandando bala (e socos, chutes, flechas, facas, bombas, granadas, misseis e até pé de cadeira) na bandidagem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ladrão Tenta Assaltar Moça e Acaba Sendo Abusado Sexualmente


Eu tento evitar ao máximo esses posts copiados, mas essa notícia eu não podia deixar passar...


Você já deve ter visto muitos casos curiosos de roubo, mas certamente nenhum como esse. Uma cabeleireira da região russa de Kaluga é suspeita de manter um ladrão em cativeiro e abusar sexualmente dele durante dois dias, após uma tentativa frustrada de roubo.
Tudo começou na noite de 14 de março, quando Viktor, de 32 anos, resolveu invadir o salão de Olga, 28. Segundo o site
Life, a moça, que treina artes marciais, fingiu que entregaria seu dinheiro quando surpreendeu Viktor desferindo um soco rápido em seu peito, fazendo-o cair no chão. Em seguida, usando um secador de cabelo, Olga amordaçou o bandido e o arrastou até uma sala reservada.
Curiosamente, segundo a matéria, Olga instruiu as outras funcionárias a continuarem trabalhando, dizendo que a polícia ia chegar em breve. Enfim, a polícia não foi chamada e Olga resolveu combater o crime de uma forma inusitada. A cabeleireira forçou o rapaz a tomar alguns comprimidos de Viagra e depois passou a abusar sexualmente dele por diversas vezes, durante dois dias.
Achou pouco? Depois de ser liberado, Viktor afirmou ao Life que sentia-se “espremido como um limão“. Urgentemente, o infeliz ladrão correu para um hospital, onde recebeu tratamento para curar as feridas genitais. Logo depois, apresentou uma denúncia contra a agressora por cometer “ações de natureza sexual”, que o machucaram demais.
Olga, além de também acusar o ladrão, afirmou que a história não foi tão ruim assim. “Sim, houve algumas vezes, mas eu também comprei um novo jeans para ele, comida, bebida e dei 1000 rubles (aproximadamente R$ 65) quando ele saiu“.
Para terminar essa história insana, um agente de polícia declarou ao site: “Podemos colocar ambos atrás das grades: ele por roubo, ela por abuso sexual.”


domingo, 19 de abril de 2009

A Voz da Razão



Unha encravada é uma bosta...






Só quem tem (ou já teve) sabe como é ruim aquela lasquinha que decide crescer pra dentro do dedo ao invés de pra fora, como o restante da peça.






E você vai tapando o sol com a peneira, cutuca aqui, cutuca ali, melhora por uns dias, depois volta de novo.






E volta pior.






A ponta do dedo fica sensível, dolorida, a pele ali do lado inflama , você começa a mancar e assim vai...






Eu tava nessa a mais de um ano já.






Desde sempre meu pai, minha mãe e minha namorada insistiam para que eu procurasse um médico para que eu (ou ele, melhor dizendo) cortasse o mal pela raiz.






Literalmente.






Mas não:



Eu insistia com minhas sessões quase que diárias de cutucações, secções, mutilações e lacerações genelarizadas. Ou a carnificina, como diz meu irmão.






Minha última tacada antes de ouvir a voz da razão foi começar a passar uma pomada cicatrizante sobre o machucado que se formou no canto do dedo.






Como resultado o ferimento cicatrizou, mas fechou a lasca de unha doente lá dentro.






Aí a coisa começou a doer pra valer...






Finalmente, resolvi procurar um médico.






A parte irônica:



Trabalho num hospital, tenho vários amigos médicos que a um pedido meu resolveriam o problema na hora.






Mas cabeça dura é cabeça dura e ponto final!






Com vocês, o vídeo da remoção da minha Unha Encravada:

Versão censurada pelo YouTube (devido a trilha sonora):

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Meu Primeiro Filme - Parte 6 (First Blood)


O Feriadão da Semana Santa/Páscoa foi extremamente benéfico para o meu filme.
Filmei a primeira morte (de muitas outras, assim espero) da minha recém iniciada carreira cinematográfica.
Na verdade, é uma morte off screen (não é mostrada diretamente pela câmera, você terá total liberdade para imaginar o que acontece com a vítima após ela ser pega por seu algoz).
Um detalhe legal é que vítima e assassino são interpretadas pelo mesmo ator (na foto acima, devidamente caracterizado como Zumbi).
Primeiro eu filmei tudo que tinha que filmar com ele como vítima, depois fiz o mesmo com ele de morto-vivo.
Na edição (com meu Windows Movie Maker que resolveu funcionar melhorzinho de uns tempos pra cá) alternei os takes. Muito prático!
Outra agradável surpresa no feriadão foi a visita de um velho amigo.
Além de filmar a cena da morte sendo filmada (graças a isso meu filme vai ter making off), ele topou fazer uma pequena ponta no papel de um personagem que originalmente era apenas mencionado na trama, durante uma ligação telefônica.
Saldo positivo no feriadão.
Daqui a uma semana as filmagens prosseguem.
E, mais uma vez, continuo esperando que tudo continue dando certo...

sábado, 4 de abril de 2009

Meu primeiro filme - Parte 5


Dia 31 de março acabaram-se as filmagens da primeira metade do meu filme.


Foram horas e horas de filmagem, mais horas e horas em programas de edição de vídeo para obter seis minutos e trinta segundos do meu filme.


Não, você não leu errado.


Foram aproximadamamente duas semanas filmando para conseguir seis minutos e meio de filme! Acho que eu esqueci de mencionar anteriromente que não era um longa metragem...


Mas a parte difícil vem agora:


As cenas de morte!


Serão quatro mortes no total (três, se você considerar que um dos personagens que vai morrer já está morto). Uma delas, eu garanto, jamais foi vista no cinema antes (é extremamente violenta, nojenta, absurda, de péssimo gosto e etc...).


Enquanto as filmagens não recomeçam (o filme entrou em recesso para eu avaliar qual a melhor maneira de filmar o que está no roteiro).


Fiquem agora com os Teasers Trailers que eu fiz enquanto aprendia a editar os vídeos: