quinta-feira, 19 de junho de 2008

Os Marcadores do meu Blog


Marcadores servem para classificar o texto do Blog de acordo com seu conteúdo.


Meus marcadores são:


Avisos - Indicam alguma mudança ou novidade no Blog;

Contos - Marcam que o texto apresentado é totalmente original, de minha própria autoria;

Copiei e Colei - Usado para deixar claro que o que você acabou de ler não foi escrito por mim, apenas achei interessante e passei adiante;

Dicas - Apontam coisas que eu acho interessantes para os outros verem, comprarem, ouvirem; lerem, etc;

FanFictions - Histórias escritas por mim, porém utilizando personagens/situações de outros autores;

Listas - Um breve (ou não) enumerado de alguma coisa;

Marmelada - Revelação tim-tim por tim-tim de algo falso que eu fiz com muito custo para que os outros acreditassem que era de verdade (Ah, os paradoxos!);

Opinião - Mostra o que eu acho das coisas;

Querido Diário - Situações que acontecem/aconteceram comigo;

Resenhas - Minhas críticas pessoais sobre trabalhos artísticos em geral.
Futuramente podem haver novos marcadores, mas acho que estes já englobam todas as necessidades...
Obs.:
Falta do que postar é uma MERDA...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

MERDA



Nem o Aurélio definiu tão bem.
A palavra mais rica da língua portuguesa é MERDA.
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa.
Veja os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica: Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica: Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica: 17:00h - vou embora desta MERDA.

4) Como substantivo qualificativo: Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo: Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional: Ele só faz MERDA.

7) Como indicativo de MBA: Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde: Seu MERDA!

9) Como questionamento dirigido: Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual: Não se enxerga MERDA nenhuma!

11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido: Por que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa: Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo: Ele está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino: Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

15) Como indicador de admiração: Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição: Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie: O que esse MERDA pensa que é?

18) Como indicador de continuidade: Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem: Tá tudo uma MERDA!

20) Como constatação científica dos resultados da alquimia: Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo: Deu MERDA.

22) Como indicador de performance esportiva: O Flamengo não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa: Que MERDA!

24) Como classificação literária: Êita textinho de MERDA!!!

25) Como qualificação de governo: O governo só faz MERDA!

26) Como situação de 'orgulho/metidez': Ela se acha a maior e melhor e não tem MERDA nenhuma!'

27) Como indicativo de ocupação: Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

O Tigre


Já a algum tempo o sujeito estava dando bandeira demais perto do território do Tigre.
Era uma fera de verdade (selvagem no mais puro sentido) e não um desses pobres animais enjaulados, adestrados, limpos, de pelo escovado e dentes limados que não saem do cativeiro nem quando o tratador esquece a porta aberta.
O animal deu seu bote. Ao invés de pegar o homem pelo pescoço (o que garantiria uma morte rápida e praticamente indolor) acabou juntando-o pelo ombro com a mandíbula de presas afiadas.
Com a força que tinha, o homem começou a se debater e berrar desesperadamente.
Isso foi enfurecendo cada vez mais o Tigre, que não devia estar gostando de estraçalhar sua vítima mas, afinal de contas, quem esse cara pensava que era pra atrapalhar assim o seu almoço?

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Cada uma...


Na verdade este post é um aparte do anterior.


O fato é que conversando com algumas conhecidas, foi impressionante o número de mulheres reclamando da falta de romantismo dos seus namorados este ano. Algumas nem um "Feliz Dia dos Namorados" ganharam!

Pior, algumas me contaram isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.


Sei lá viu, não sei se são os homens que estão regredindo para a época em que grunhidos e uma porretada na cabeça eram o suficiente, ou as mulheres é que estão muito acomodadas com a situação ou só encontraram broncos a vida inteira e acabaram mal-acostumadas.


Uma lembrancinha, um cartãozinho (que vc compra por uma ninharia em qualquer papelaria e transforma em algo de valor inestimável com o que escreve nele), um jantarzinho caseiro romântico (que nem precisa ser a luz de velas) ou mesmo uma declaração de amor não são o fim do mundo não, qualquer um pode fazer.


A não ser, é claro, que não queira.

E aí a coisa muda de figura...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos Namorados

Fato: Toda panela tem sua tampa.

Pode parecer a coisa mais batida do mundo, mas é a pura verdade.
Digo isso por experiência própria...

Namorar é bom demais.

É muito mais do que dar e receber chocolates, camisetas, bonequinhos da Liga da Justiça, jaquetas, moletons e cartõezinhos apaixonados.

É sonhar a dois;
É compartilhar sorrisos e lágrimas;
É mais do que fazer planos, é ter alguém do seu lado para não se desviar deles;
É preocupar-se mais consigo mesmo para estar bem para cuidar de quem se ama;
É ter a certeza de que ao menos uma pessoa vai estar do seu lado, estando você com razão ou não;
É trocar aquele filme com cabeças rolando, entranhas sendo arrancadas e sangue jorrando por um romance água com açúcar (e gostar).

Se você ainda não encontrou a tampa da sua panela, a Lois do seu Clark, a azeitona da sua empada, não se desespere.
Uma hora (quando vc menos esperar, por mais batido que isso pareça) as coisas acontecem!
E digo isso por experiência própria!

Pra quem já achou sua cara-metade, Feliz Dia dos Namorados!

Obs.: Nada contra chocolates, camisetas, bonequinhos da Liga da Justiça, jaquetas, moletons e cartõezinhos apaixonados.
Muito pelo contrário!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Assassinato no Expresso do Oriente (2001)


Infelizmente, não há muito o que se falar a respeito...

Afinal de contas, o Assassinato no Orient Express original (de Sidney Lumet) foi o primeiro filme baseado em um livro de Agatha Christie que eu li. E foi graças a ele que me tornei fã da escritora (já li uns sessenta livros dela desde então).

Lembro que foi num sábado chuvoso, dormi o dia inteiro e quando acordei fui alugar um filme. Entre os que "sobraram" na estante da locadora, só esse me pareceu uma boa opção, e foi a melhor escolha que eu poderia ter feito naquela noite fria, mesmo se todos os lançamentos estivessem disponíveis.

Mas voltemos ao filme de 2001...

Como eu já disse no começo, não há muito o que se falar a respeito.
A história é basicamente a mesma do livro e do já mencionado filme anterior.

A novidade é que se passa nos dias atuais. E é esse o problema...

Existem certas coisas que não devem ganhar uma roupagem moderna, e uma boa história de mistério escrita em meados da metade do século passado é uma delas. E isso não é nostalgia (embora eu me considere meio nostálgico as vezes), é puro bom-senso!

Hercule Poirot (o detetive criado pela escritora), já começa o filme desvendando um assassinato antes de embarcar no trem do título.

A maneira como faz isso já me deixou, de cara, com a pulga atrás da orelha. Ele simplesmente entrega o assassino à polícia pq em um fax ameçador recebido pela vítima há um palíndromo e o suspeito é fanático por esses joguinhos (o Poirot "verdadeiro", ao meu ver, ao menos se certificaria de que o homem não estava sendo incriminado por alguém). A casa caiu mesmo para mim foi quando, logo em seguida, o detetive recebe uma proposta de casamento da proprietária da boate onde o crime ocorreu.

O Poirot moderno resolve os casos com a ajuda de um LapTop, Internet, Telefone Celular e Revistas de Moda!

O personagem, interpretado por Alfred Molina (um ator que eu gosto), não tem nada a ver com o que nos é apresentado por Agatha Christie.

Molina tem mais de 1,90m de altura, cabelo demais, um bigodinho mixuruca e anda com uns ternos totalmente desalinhados e gravatas berrantes.

O Poirot do papel é baixinho, calvo, ostenta um bigode extravagante e tem um xilique se ao se olhar no espelho seu terno tiver uma manchinha ou a gravata torta. Resolve os casos mais misteriosos com a ajuda de suas "pequenas células cinzentas" (dois toquezinhos rápidos com o indicador na tempora direita), ordem e método. Como ele mesmo já disse, se você for investigar um homicídio e ir eliminando as possibilidades uma a uma, a que sobrar será a verdadeira.
Por mais absurda que pareça.

Um detetive assim não faz sentido nos tempos do Luminol, Testes de DNA e Carbono 14...
O novo filme funcionaria bem, ao meu ver, se eu não conhecesse a história.
Se alguém nunca leu o livro ou viu o filme de 1974, há uma grande chance de gostar. Afinal de contas é Agatha Christie, e o final é surpreendente!
Para quem não sabe o fim da história e não quer saber, recomendo que pare a leitura agora, pq eu vou contar...
Ainda aqui?
Bom, eu avisei...
Durante uma viagem de trem, um dos passageiros é assassinado a punhaladas. O assassino só pode ser um passageiro também (ou um funcionário da Companhia Wagon Lits). Por uma coincidência infeliz (para o criminoso, é claro) o detetive Hercule Poirot e uma nevasca (que bloqueia os trilhos) atravessam seu caminho.
Em pouco tempo descobre-se que a vítima era um bandido que a alguns anos atrás tinha sequestrado e assassinado uma criança.
Mais algumas investigações e ficamos sabendo que todos os passageiros do vagão onde o crime ocorreu e mais as pessoas que trabalhavam ali, estavam de alguma maneira ligados a menina morta ou a seus pais (a mãe morreu de desgosto após a morte da criança e o pai se suicidou).
O que não falta na história são suspeitos.
Todos tinham motivos de sobra para uma vingança, e foi simples assim: Todos mataram!
Todos!
Drogaram o homem quando ele foi dormir, entraram em sua cabine a noite e cada um deu uma punhalada no cidadão.
Armaram todo um plano para convencer o detetive de que um assassino contratado pela máfia tinha cometido o crime e fugido, mas não contavam com a inteligência de Poirot, que descobre a verdade e num ato de solidariedade (entre os assassinos estavam a avó da menina assassinada pela "vítima", o pai de uma jovem que foi acusada injustamente pelo crime, a tia da garotinha e por aí vai...) opta por entregar a versão do assassino fujão para a polícia assim que chegassem na próxima estação, livrando de vez a cara de todos os carrascos.
Nem o aparato tecnológico do Poirot do novo milênio consegue diminuir o impacto final da obra, mas o novo Assassinato no Expresso do Oriente de 2001 é muito inferior ao livro e filme anterior (filme esse odiado pela própria autora, não sei pq).
Se você puder escolher entre um ou outro filme, fique com o velho.
Ou melhor ainda, com o livro.
Agatha Christie rompeu com todas as regras convencionais dos escritores de mistério do seu tempo, principalmente a que pregava que o leitor de um romance policial devia ter as mesmas chances que o detetive para descobrir o culpado.
Dois livros dela altamente recomendados para quem é admirador desse tipo de literatura são O Caso dos Dez Negrinhos e O Assassinato de Roger Ackroyd. Garanto que você nunca ficou tão feliz ao ser enganado por uma mulher antes!
É, pra quem não tinha muito o que falar acho que já está bom...




segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ovelha Desgarrada


A educação (interprete como cavalheirismo, cordialidade, afabilidade, etc) está saindo de moda.


Infelizmente, diga-se de passagem...


As pessoas esquecem de coisas básicas, como pedir "por favor" ou "com licença", de agradecerem ou serem gentis. Coisinhas simples assim, que no fim das contas acabam fazendo toda a diferença.


É impressinonte o poder de um sorriso, um "bom dia" ou "boa noite", uma palavrinha de ânimo ou uma brincadeirinha quando tudo está cinza (e pretejando).


E o mais preocupante disso é que educação é uma coisa que vem de berço.

Tem a ver com a criação que a pessoa teve, com coisas que qualquer papai, mamãe ou tutores civilizados passaram para o indivíduo desde tenra idade.

Quem tem, tem.
Quem não tem dificilmente vai ter um dia, e não há dinheiro que pague.

E quem paga o pato são os educados, que tem que aguentar caras azedas, grosserias e "coices" gratuitos.


Hoje mesmo ocorreu um episódio desses comigo, e como dei uma resposta irônica (algo que raramente faço, mesmo sempre tendo uma na ponta da língua), resolvi postar aqui.


Trabalho num Hospital, cuido da Recepção e da Farmácia no período noturno.

Gosto do meu trabalho mas tenho consciência de que uma Unidade Hospitalar não é um local dos mais agradaveis para uma pessoa estar. Se você está num hospital (e não trabalha ali), quer dizer que você ou alguém próximo está sob cuidados especiais.


Realmente nada agradável, triste até, mas qual a parcela de culpa das outras pessoas nessa situação?


O caso é que essa noite chegou um cidadão aqui trazendo um outro que estava "passando mal". Foi extremamente arrogante, rude e mal-educado, queria o médico logo (optou por não passar pelo Pronto Socorro, onde o atendimento é gratuito e imediato).


Nada estava bom.


O médico chegou e foi atender o paciente.

O indivíduo saiu do ambulatório e veio puxar papo comigo.


Parecia outra pessoa agora, deu pra notar que ele percebeu que tinha passado um pouco da conta. Além de eu estar de saco cheio da cara dele, ainda estava ocupado fazendo uma conferência da farmácia e uma internação (ao mesmo tempo).

Respondia a suas perguntas com hun-huns e sacudidas de cabeça básicas ( ia ficar por isso mesmo) até que a certa altura ele me disse que era Pastor Evangélico.


Aí eu não resisti...


Segue o diálogo:


- Pastor?


- Sim!


- De qual Igreja?


- Da *$&@&@ (não vou dizer o nome da Igreja do cara aqui, é claro).


-Ah, bom saber...


-Pq, você é evangélico também?


-Não, é pra eu passar bem longe dela...


-PQ ?!?!?!?!?!?!?


- Uai, se um Pastor, que deveria dar exemplos como amar e respeitar o próximo como se fosse a si mesmo trata os outros assim, fico imaginando o que pregam por lá...


Acho que ele até ia falar alguma coisa (os lábios deram uma tremidinha), mas ficou meio branco, de olhos esbugalhados e resolveu esperar o término da consulta do lado de fora.


Pior:
Quando terminou foram embora sem pagar!
No fim das contas eu até que me diverti...
Grato por lerem, voltem sempre!